Prevalência, tipologia e sintomas de gravidade da incontinência urinária em mulheres idosas segundo a prática de atividade física

Authors

  • Janeisa Franck Virtuoso
  • Giovana Zarpellon Mazo
  • Enaiane Cristina Menezes

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-51502012000300013

Abstract

Introdução: A prática de atividade física (AF) é importante para a população idosa, graças aos beneficiosbiopsicossociais. A incontinência urinária (IU) também vem sendo analisada, pois o avanço da idade éum fator de risco importante na sua ocorrência. Objetivo: Verificar a prevalência, a tipologia e os sintomasde gravidade da IU entre mulheres idosas segundo a prática de AF regular. Materiais e métodos:Participaram deste estudo 209 idosas, divididas em três grupos, segundo o nível de AF. Foram coletadosdados referentes à presença, tipologia, duração e gravidade dos sintomas da IU. Utilizou-se estatísticadescritiva e inferencial, por meio dos testes Qui-Quadrado, Mann-Whitney e Análise de Variância, conformeos grupos de variáveis. Adotou-se nível de significância de 5%. Resultados: A presença de IU naamostra total foi de 33,3%, sendo a menor prevalência entre as idosas mais ativas (28,9%). Quanto àtipologia, 28,7% apresentaram IU de esforço (IUE), 14,8% IU de urgência (IUU) e 10,5% IU mista (IUM).A presença de IUU (p = 0,05) e IUM (p = 0,04) associou-se com o grupo de mulheres sedentárias. A práticade ginástica associou-se com a ausência de IU (p = 0,003). Em 43,5% da amostra, o início dos sintomasde gravidade deu-se após a menopausa. A retenção de urina sem dificuldade associou-se com a práticade AF (p = 0,029). Conclusão: A menor incidência de IU entre as idosas muito ativas pode ser atribuída aos benefícios da AF moderada ao mecanismo de continência. Além disso, a prática de exercícios físicostambém parece minimizar os sintomas de urgência miccional.

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Published

2017-09-13

How to Cite

Virtuoso, J. F., Zarpellon Mazo, G., & Menezes, E. C. (2017). Prevalência, tipologia e sintomas de gravidade da incontinência urinária em mulheres idosas segundo a prática de atividade física. Fisioterapia Em Movimento (Physical Therapy in Movement), 25(3). https://doi.org/10.1590/S0103-51502012000300013

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