O GMFM E SUA APLICAÇÃO NA AVALIAÇÃO MOTORA DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL

Authors

  • Luciana Ventura de Pina
  • Ana Paula Cunha Loureiro

Abstract

A avaliação do paciente neurológico é um processo contínuo de coleta de informações que ajuda no planejamento de um programa terapêutico. Elegeu-se para estudo o GMFM (Medição da Função Motora Grossa) que é um instrumento que avalia a motricidade ampla, de forma quantitativa, destinado inicialmente a crianças com PC (Paralisia Cerebral). O objetivo deste estudo foi apresentar uma revisão de literatura sobre o GMFM e a sua utilização na avaliação motora de crianças com PC em diferentes propostas de pesquisa. A metodologia deste trabalho constou de uma busca bibliográfica nas bases de dados Medline, Proquest e Ovid, bem como em artigos e livros, procurando encontrar referências relacionadas ao instrumento de avaliação. Dentro da população escolhida, observou-se que o GMFM vem sendo cada vez mais aplicado para comparar técnicas e procedimentos clínicos e fisioterapêuticos. Como o GMFM trata-se de uma avaliação funcional e quantitativa, terapeutas e familiares visualizam melhor o potencial motor funcional da criança. Porém, a avaliação qualitativa, ou seja, a qualidade com que a criança realiza as atividades não é descrita. Deve-se lembrar que cada instrumento tem suas particularidades e são considerados complementares um do outro para auxiliar na elaboração das metas terapêuticas. O uso de medidas de avaliação ainda não faz parte da rotina dos profissionais fisioterapeutas, isso pode ser devido ao tempo despendido para tais procedimentos ou ao próprio desconhecimento desses métodos de avaliação e de como aplicá-los, mas se faz de suma importância para que possamos ter uma abordagem baseada em evidências.

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Published

2017-08-30

How to Cite

Ventura de Pina, L., & Cunha Loureiro, A. P. (2017). O GMFM E SUA APLICAÇÃO NA AVALIAÇÃO MOTORA DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL. Fisioterapia Em Movimento (Physical Therapy in Movement), 19(2). Retrieved from https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/18705

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