ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO IRONMAN BRASIL

Authors

  • Marcelo A Silveira
  • Alessandro Haupenthal
  • Giuliano Mannrich
  • Sandroval F Torres

Abstract

Dentre as provas de triathlon o ironman é a que exige mais do atleta, ao seu término os atletas necessitam de cuidados especiais. A Fisioterapia, coordenada pela equipe do projeto de Fisioterapia Desportiva do CEFID – UDESC, está presente no ironman Brasil desde que a prova começou a ser realizada em Florianópolis. Este trabalho objetivou descrever o atendimento fisioterapêutico realizado desde a implantação da fisioterapia no ironman Brasil. O atendimento tem o intuito de realizar uma abordagem precoce numa lesão, melhorar os fatores psicológicos através da massagem, diminuir o tempo de recuperação, reverter o quadro de câimbras e evitar a hipotermia. O atendimento fisioterapêutico ficou dividido em quatro áreas de atuação: área de transição, chegada, centro médico e o setor fisioterapêutico. Na área de transição foram utilizados o alongamento e a massagem; na chegada foi realizada a triagem, definindo quem iria para o setor de fisioterapia e quem necessitava de cuidados médicos; no centro médico foram realizados massagem, alongamento e mobilização passiva; no setor fisioterapêutico eram realizadas a massagem, o alongamento e a crioterapia. A massagem pós-evento pode reduzir a tensão muscular, estimular o relaxamento e diminuir o tempo de recuperação. O alongamento muscular pode aliviar a câimbra muscular. O uso da crioterapia visa diminuir os sinais da resposta inflamatória. Com isso a Fisioterapia favorece uma melhor recuperação do atleta, bem como a manutenção de sua integridade física. A abordagem utilizada no ironman pode ser de grande valia para outros tipos de esporte, onde o atleta é levado ao esforço extremo.

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Published

2017-08-30

How to Cite

Silveira, M. A., Haupenthal, A., Mannrich, G., & Torres, S. F. (2017). ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO IRONMAN BRASIL. Fisioterapia Em Movimento (Physical Therapy in Movement), 19(1). Retrieved from https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/18660

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