O poder da comunicação das redes sociais nos movimentos populares

Autores

  • Paula Izabela Nogueira Bartkiw

DOI:

https://doi.org/10.7213/rec.v17i42.22547

Palavras-chave:

Comunicação, Redes sociais, Poder, Manifestações populares

Resumo

O presente artigo apresenta uma abordagem e breve análise dos estudos teóricos e reflexões críticas que perpassam o conceito de poder, na perspectiva política e social mediada pelas redes sociais, no contexto político com as manifestações populares que ocorreram em junho de 2013 no Brasil. Os últimos acontecimentos do mês de junho de 2013 mudaram o comportamento, a participação e a comunicação brasileira, que chama a atenção do país e do mundo real e virtual com o grito “Vem pra Rua”, impulsionado pelas redes sociais e cantado por mais de 1,5 milhões de pessoas que participaram dos protestos realizados nas ruas em mais de 100 cidades brasileiras, segundo dados apresentados por meio de diversos jornais, como Correio popular, Gazeta do Povo, Jornal do Brasil, Goiás 24 horas, Folha de São Paulo, Globo.com, e noticiados em diversos veículos de comunicação, entre eles a TV e o rádio. Incentivadas pela atuação dos grupos no Facebook, as manifestações e movimentos populares tomaram uma grande proporção no que se refere à insatisfação das decisões de gestão tomadas pela maioria dos governantes; milhões de pessoas de todos os estados, de norte a sul do país, saíram às ruas em passeatas pacíficas com o objetivo de manifestar sua opinião e reivindicar melhorias nos serviços públicos prestados pelo governo. Para tanto, são explicitadas e analisadas as práticas de repercussão do movimento em veículos de comunicação internacionais, além da interação da rede social Facebook como mediadora do poder de comunicação, exercendo uma grande influência nas agendas e pautas políticas da gestão pública brasileira.

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Publicado

2016-11-20

Como Citar

Bartkiw, P. I. N. (2016). O poder da comunicação das redes sociais nos movimentos populares. Revista De Estudos Da Comunicação, 17(42). https://doi.org/10.7213/rec.v17i42.22547

Edição

v. 17 n. 42 (2016)

Seção

Artigos

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