Toxicidade aguda da amônia em pacu (Piaractus mesopotamicus)

Autores

  • Lucas Siqueira Manrique Pinheiro Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
  • Larissa Selini Dorce Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
  • Henrique Momo Ziemniczak Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
  • Claucia Aparecida Honorato da Silva Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
  • Dacley Hertes Neu Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

DOI:

https://doi.org/10.7213/acad.2021.19004

Palavras-chave:

Aquicultura. NH3. Concentração letal.

Resumo

O Piaractus mesopotamicus é um peixe endêmico da bacia dos rios Paraná-Paraguai, apresentado boa adaptação em sistema intensivo de produção. Nesses sistemas, a amônia pode alcançar níveis extremos quando atividades nutricionais e de manejos não são corretas. Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar a capacidade de tolerância de P. mesopotamicus expostos a diferentes concentrações de amônia e seu efeito na glicemia e concentração de amonia plasmática. Foram utilizados 36 exemplares com peso médio de 268 ± 71 g e 20,7 ± 3,08 cm de comprimento padrão, dividios em 12 aquários contendo seis tratamentos e três exemplares por unidade experimental. Os tratamentos foram compostos por concentrações diferentes de NH4Cl nas seguintes doses: 0,0 (controle); 0,1; 0,2; 0,4; 0,6; e 0,8 mg.L-1 durante um período de 96 horas. Análises dos parâmetros de qualidade da água foram realizadas a cada 24 horas, a mortalidade contabilizada com intervalos de no máximo 12 horas e as análises sanguíneas foram realizadas nos animais sobreviventes ao teste. A amônia é tóxica para os pacus a partir de 1,674 mg.L-1de N-NH3, dose em que ocorreu a mortalidade de 50% da população em 66,75 horas e em 100% da população em 92,5 horas. O elevado nível de glicose observado no tratamento 0,4 de NH4Cl pode ser atribuído ao estresse a que esses animais estavam acometidos, pois todos os animais estavam em um mesmo tempo de jejum. Conclui-se que 50% da população de P. mesopotamicus é tolerante até a 1,674 mg.L-1de N-NH3 num período de 66,75 horas.

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Publicado

24-05-2021

Como Citar

1.
Siqueira Manrique Pinheiro L, Selini Dorce L, Momo Ziemniczak H, Honorato da Silva CA, Hertes Neu D. Toxicidade aguda da amônia em pacu (Piaractus mesopotamicus). Rev. Acad. Ciênc. Anim. [Internet]. 24º de maio de 2021 [citado 28º de março de 2024];19:1-8. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/cienciaanimal/article/view/27907

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