Patrimônio Ferroviário: em busca dos seus lugares centrais

Autores

  • Maria Emília Lopes Freire
  • Norma Lacerda

Palavras-chave:

Patrimônio ferroviário. Rede. Abordagem sistêmica. Preservação. Lugares centrais.

Resumo

O patrimônio ferroviário é formado por estruturas complexas, em interações socioespaciais – implantadas
como uma rede –, vinculadas à história do desenvolvimento científico-tecnológico e à memória social.
Assim, elas carregam atributos valorativos portadores de interesse patrimonial. Entretanto, não é possível
preservar tudo, é necessário fazer uma seleção criteriosa pautada em argumentos relevantes. Este artigo
propõe um arranjo teórico – inspirado na abordagem sistêmica, associada às noções de rede, nodalidade e
centralidade –, capaz de fornecer fundamentos analíticos imprescindíveis à identificação, em uma rede ferroviária,
das estruturas espaciais e suas relações, caracterizadas como lugares centrais. Tais estruturas, por
serem as mais importantes à dinâmica funcional dessa rede, são detentoras de potencial à preservação. É
uma proposta, instigada pela iminente perda de estruturas ferroviárias, símbolos representativos de identidades
coletivas. A discussão centra-se no primitivo sistema ferroviário implantado no Recife, como parte da
Rede Ferroviária Nordeste (Brasil). Esse sistema polarizou funções essenciais, conformando centralidades,
em relação aos demais pátios da Rede e nodalidades, ante as inter-relações estabelecidas com as demais
redes que recobrem o território. Figuram, portanto, como Lugares Centrais.

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Publicado

2017-10-17

Como Citar

Lopes Freire, M. E., & Lacerda, N. (2017). Patrimônio Ferroviário: em busca dos seus lugares centrais. Revista Brasileira De Gestão Urbana, 9(3), 559–572. Recuperado de https://periodicos.pucpr.br/Urbe/article/view/22116

Edição

Seção

Artigos