(Buscando) Os efeitos sociais da morfologia arquitetônica

Autores

  • Vinicius M. Netto
  • Julio Celso Vargas
  • Renato T. de Saboya

Palavras-chave:

Efeitos sociais. Morfologia arquitetônica. Tipologia. Vitalidade urbana

Resumo

Uma das ideias mais centrais e talvez menos esclarecidas em arquitetura e estudos urbanos – sobretudo desde o trabalho seminal de Jacobs até as recentes ênfases da economia urbana – diz respeito ao papel da forma arquitetônica na “vitalidade urbana”, um conjunto de qualidades sociais e microeconômicas de nossas cidades. Entretanto, edifícios podem realmente afetar seus entornos urbanos? Teriam morfologias distintas efeitos também distintos sobre o que ocorre nos espaços públicos? Este artigo investiga a forma construída como condição da copresença e a atividade social e econômica no espaço urbano – dinâmicas locais com implicações de ampla escala na cidade. Propõe uma abordagem para identificar os efeitos da forma arquitetônica, de modo a distingui-los dos efeitos de outros aspectos da estrutura urbana como a acessibilidade, e verificar de fato sua existência e, se confirmada, sua extensão. A abordagem é aplicada em um estudo empí- rico em 24 áreas no Rio de Janeiro. Finalmente, o artigo lança os fundamentos de uma teoria probabilística dos efeitos da arquitetura que visa contribuir para uma resposta mais precisa a uma questão que captura a imaginação espacial: o quanto a arquitetura importa para a vitalidade urbana?

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2017-09-25

Como Citar

M. Netto, V., Vargas, J. C., & T. de Saboya, R. (2017). (Buscando) Os efeitos sociais da morfologia arquitetônica. Revista Brasileira De Gestão Urbana, 4(2). Recuperado de https://periodicos.pucpr.br/Urbe/article/view/21922

Edição

Seção

Artigos