Análise da presença de grupos estratégicos diversificados em empresas brasileiras de capital aberto

Authors

  • Hanna Tatarchenko Welgacz
  • Isabel Cristina da Costa Domingues
  • Wesley Vieira da Silva
  • Juliana Cândido Custódio

DOI:

https://doi.org/10.7213/rebrae.v3i1.13550

Keywords:

Estratégia. Diversificação. Concentração.

Abstract

Este trabalho tem por objetivo investigar a presença de grupos estratégicos diversificados entre empresas brasileiras. Para evidenciar a existência de diversificação na estratégia das empresas, estudou-se uma amostra de 30 empresas manufatureiras de capital aberto, de 10 setores econômicos, com ações cotadas na Bolsa de Valores de São Paulo. As medidas de diversificação foram os índices de Herfindahl-Hischman, Coeficiente de Entropia e a Relação de Concentração. Para evidenciar a diversificação, os grupos foram representados em relação ao valor da empresa calculado pelo q de Tobin. O estudo de natureza quantitativa utilizou dados secundários coletados a partir de bases de dados Economática Softwares para Investimentos LTDA e Relatórios de Informações Anuais (IAN) referentes ao período 2004-2009. Os resultados auferidos demonstram a presença de três grupos de diversificação e evolução dos grupos diversificados rumo a maior índice de diversificação.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ADNER, R.; ZEMSKY, P. A demand-based perspective on sustainable competitive advantage. Strategic Management Journal, v. 27, n. 3, p. 215-239, 2006.

AMIT, R.; LIVNAT, J. Diversification and the risk-return trade-off. Academy of Management Journal, v. 31, n. 1, p. 154-166, 1988.

ANDERSON, R. C. et al. Corporate governance and firm diversification. Financial Management, v. 29, n. 1, p. 5-22, 2000.

BERGER, P. G.; OFEK, E. Diversification’s effect on firm value. Journal of Financial Economics, v. 37, n. 1, p. 39-65, 1995.

CHATTERJEE, S.; WERNERFELT, B. The link between resources and type of diversification: theory and evidence. Strategic Management Journal, v. 12, n. 1, p. 33-48, 1991.

CHUNG, K. H.; PRUITT, S. W. A simple approximation of Tobin’s q. Financial Management, v. 23, n. 3, p. 70-74, 1994.

COMISSÃO DE VALORES MOBÍLIÁRIOS – CVM. Relatórios de Informações Anuais. Rio de Janeiro: Ministério da Fazenda, 2004. Disponível em: . Acesso em: 1º nov. 2009.

FAMA, R.; BARROS, L. A. B. de C. Q de Tobin e seu uso em finanças: aspectos metodológicos e conceituais. In: SEMINÁRIOS EM ADMINISTRAÇÃO DA FEA/USP, 5., 2001, São Paulo. Anais… São Paulo: SEMEAD FEA/USP, 2001.

GRANT, R. M.; JAMMINE, A. P. Performance differences between the Wrigley/Rumelt strategic categories. Strategic Management Journal, v. 9, n. 4, p. 333-346, 1988.

GRZEBIELUCKAS, C. A estratégia de diversificação e sua influência na performance: uma análise empírica em companhias abertas no Brasil. 2007. 144 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade do Vale do Itajaí, Biguaçu, SC, 2007.

HAIR, J. F. Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre: Bookman, 2005.

HALL JUNIOR, E. H.; JOHN, C. H. St. A methodological note on diversity measurement. Strategic Management Journal, v. 15, n. 2, p. 153-168, 1994.

HITT, M. A.; IRELAND, R. D.; HOSKISSON, R. E. Administração estratégica: competitividade e globalização.

São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2007.

JENSEN, M. C.; MECKLING, W. Theory of firm: managerial behavior, agency costs and ownership structure. Journal of Financial Economics, v. 3, n. 4, p. 305-360, 1976.

KHANNA, T.; RIVKIN, J. W. Estimating the performance effects of business group in emerging markets. Strategic Management Journal, v. 22, n. 1, p. 45-74, 2001.

LANG, L.; STULZ, R. Tobin’s Q. corporate diversification and firm performance. Journal of Political Economy, v. 102, n. 6, p. 1248-1280, 1994.

LINDENBERG, E.; ROSS, S. Tobin’s Q ratio and industrial organization. Journal of Business, v. 54, n. 1, p. 1-32, 1981.

LINS, K.; SERVAES, H. Is corporate diversification beneficial in emerging markets? Financial Management, n. 31, p. 5-31, 2002.

MONTGOMERY, C. A. The measurement of firm diversification: some new empirical evidence. The Academy of Management Journal, v. 25, n. 2, p. 299-307, 1982.

MONTGOMERY, C. A. Product-market diversification and market power. Academy of Management Journal, v. 28, n. 4, p. 789-798, 1985.

MONTGOMERY, C. A. Corporate diversification. Journal of Economic Perspectives, n. 8, p. 163-178, 1994.

MONTGOMERY, C.; SINGH, H. Diversification strategy and systematic risk. Strategic Management Journal, v. 5, n. 2, p. 181-191, 1984.

PALEPU, K. Diversification, strategy, profit performance and the entropy measure. Strategic Management Journal,v. 6, n. 3, p. 239-255, 1985.

PALICH, L. E.; CARDINAL, L. B.; MILLER, C. C. Curvilinearity in the diversification-performance linkage: an examination of over three decades of research. Strategic Management Journal, v. 21, n. 2, p. 155-174, 2000.

PANDYA, A. M.; RAO, N. V. Diversification and firm performance an empirical evaluation. Journal of Financial and Strategic Decisions, v. 11, n. 2, p. 67-81, 1998.

PITTS, R. A.; HOPKINS, H. D. Firm diversity: conceptualization and measurement. The Academy of Management Review, v. 7, n. 4, p. 620-629, 1982.

PORTER, M. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.

RAMANUJAM, V.; VARADARAJAN P. Research on corporate diversification: a synthesis. Strategic Management Journal, v. 10, n. 6, p. 523-551, 1989.

ROGERS, P.; MENDES-DA-SILVA, W.; DE PAULA, G. M. Estratégias corporativas de diversificação e valor das empresas na América Latina: estudo de caso do Brasil. In: ASAMBLEA CONSEJO LATINOAMERICANO DE ESCUELAS DE ADMINISTRACION, 40., 2005. Anais… Santiago do Chile: CLADEA, 2005.

RUMELT, R. Strategy, structure and economic performance. Boston: Harvard, 1974.

RUMELT, R. Diversification strategy and profitability. Strategic Management Journal, v. 3, n. 4, p. 359-369, 1982.

TOBIN, J. A general equilibrium approach to monetary theory. Journal of Money, Credit and Banking, v. 1, n. 1, p. 15-29, 1969.

TOBIN, J.; BRAINARD, W. Pitfalls in financial model building. American Economic Review, v. 58, n. 2, p. 99-122, 1968.]

Downloads

Published

2010-07-18

How to Cite

Welgacz, H. T., Domingues, I. C. da C., da Silva, W. V., & Custódio, J. C. (2010). Análise da presença de grupos estratégicos diversificados em empresas brasileiras de capital aberto. REBRAE, 3(1), 101–112. https://doi.org/10.7213/rebrae.v3i1.13550

Issue

Section

Articles