Amplitude de movimento de dorsiflexão do tornozelo na dor femoropatelar: revisão sistemática e metanálise

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DOI:

https://doi.org/10.1590/fm.2025.38208%20

Resumo

Introdução: A redução da amplitude de movimento de dorsiflexão do tornozelo (DFT) durante atividades dinâmicas tem sido observada em indivíduos com dor femoropatelar (DFP), sendo considerada um possível fator envolvido em seu desenvolvimento. Objetivo: Comparar o ângulo máximo de DFT entre indivíduos com DFP e controles assintomáticos. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática e meta-análise de estudos com indivíduos com DFP submetidos à avaliação da DFT máxima, publicados em periódicos revisados por pares e em inglês. As bases CINAHL, Cochrane CENTRAL, EMBASE, LILACS, MEDLINE, PEDro, SciELO, SCOPUS, SPORTDiscus e Web of Science foram consultadas. O desfecho de interesse foi DFP, e a exposição, a amplitude máxima de DFT. Extração de dados e avaliação do risco de viés foram realizadas de forma independente por dois revisores, utilizando a ferramenta do Joanna Briggs Institute. Os tamanhos de efeito foram agrupados por modelos de efeitos aleatórios e expressos como diferenças médias padronizadas (DMP). Realizaram-se análises de subgrupos conforme características da avaliação da DFT. Resultados: Foram incluídos 12 estudos com 15 conjuntos de dados. Não houve diferença significativa na DFT máxima entre os grupos com DFP e controles assintomáticos (DMP = -0,3875; IC 95%: -1,02 a 0,25; p = 0,2123), com alta heterogeneidade (I² = 95,56%). Diferenças foram observadas quanto ao tipo de avaliação (ativa ou passiva), mas não quanto à posição ou descarga de peso. Conclusão: A DFT máxima não difere consistentemente entre indivíduos com e sem DFP. A avaliação isolada da DFT não parece suficiente para explicar a presença de DFP.

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Publicado

2025-11-18

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Revisão