Prática habitual de atividade física afeta o equilíbrio de idosas?

Autores

  • Eliane Regina Ferreira Sernache de Freitas
  • Fernando Raphael Pinto Guedes Rogério
  • Cárita Mayume Yamacita
  • Mayara de Luca Vareschi
  • Rubens Alexandre da Silva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-51502013000400010

Resumo

Introdução: Os sistemas responsáveis pela manutenção do controle postural naturalmente entram em declínio com o avanço da idade, o que pode comprometer a capacidade de manter a postura nos limites de estabilidade, influenciando no equilíbrio das estruturas corporais e, consequentemente, aumentando os riscos de quedas. Objetivo: Verificar o impacto da prática habitual de atividade física sobre os parâmetros estabilográficos, equilíbrio estático e dinâmico de idosos fisicamente independentes. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal e descritivo. A amostra foi composta de 77 mulheres com idade entre 60 a 75 anos estratificadas em cinco grupos de acordo com a prática de atividade física classificada pelo International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Foi utilizada a plataforma de força para avaliação esta-bilográfica, Teste de Apoio Unipodal (TAU) — equilíbrio estático, e o Timed Up and Go (TUG) — equilíbrio dinâmico. Resultados: Foram observadas diferenças estatisticamente significantes em todos os parâmetros estabilométricos analisados exceto na velocidade de oscilação no eixo X. Por outro lado, os resultados refe¬rentes aos testes funcionais não apresentaram diferenças significativas entre os grupos, entretanto, para o TUG verificou-se uma tendência à boa mobilidade funcional com o aumento da prática habitual de atividade física. Conclusão: A prática habitual de atividade física mais elevada representa melhora na estabilidade cor¬poral quantificada pela estabilometria, fato este não demonstrado nos testes neuromotores.

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