TEMPO DE REAÇÃO E DESEMPENHO MOTOR DO NADO CRAWL EM DIFERENTES ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM

Authors

  • Érico Felden Pereira
  • Clarissa Stefani Teixeira
  • Jane Maria Carvalho Villis
  • Sara Teresinha Corazza

Abstract

INTRODUCAO: O tempo de reacao, considerado uma importante capacidade motora, forma, em conjunto com outras, uma base motora que permite as pessoas executarem tarefas de movimentos mais complexos com diferentes niveis de desempenho. OBJETIVO: Investigar a relacao entre os desempenhos nas avaliacoes dos tempos de reacao simples e de escolha com o desempenho motor do nado crawl em diferentes estagios de aprendizagem. METODO: a amostra foi formada por 57 sujeitos, de ambos os sexos, com idade media de 21,52 (1,88) anos. Para avaliacao do nado crawl foi utilizado um teste que permite avaliar e pontuar o desempenho tecnico do nado. A avaliacao dos tempos de reacao foi realizada por meio de um software que mensura o tempo entre um estimulo visual e a retirada do dedo de uma tecla. RESULTADOS: Verificou-se correlacao estatisticamente significativa entre o desempenho do nado e tempo de reacao no grupo geral. Considerando os estagios de aprendizagem houve correlacao significativa no grupo iniciante: tempos de reacao simples e de escolha (r= -0,845 e r= -0,850) e avancado: tempo de reacao de escolha (r= -0,471). CONCLUSAO: Os resultados apontam que o tempo de reacao possui uma importancia geral para o desempenho do nado, apresentando uma relevancia maior nos grupos iniciante e avancado e remetem a possibilidade de uma programacao motora incompleta no inicio do nado, havendo a necessidade da busca de novos planos motores para a coordenacao durante a execucao do movimento diante das exigencias estruturais e ambientais da tarefa.

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Published

2017-09-04

How to Cite

Felden Pereira, Érico, Stefani Teixeira, C., Carvalho Villis, J. M., & Corazza, S. T. (2017). TEMPO DE REAÇÃO E DESEMPENHO MOTOR DO NADO CRAWL EM DIFERENTES ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM. Fisioterapia Em Movimento (Physical Therapy in Movement), 22(4). Retrieved from https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/19517

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