INCIDÊNCIA DE ATENDIMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS EM VÍTIMAS DE FRATURAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Abstract
INTRODUÇÃO: As fraturas representam um problema de saúde pública de alta incidência e custo socioeconômico, configurando causa de morbi-mortalidade. Evidências científicas revelam que a fisioterapia tem papel importante no tratamento de vítimas de fratura. OBJETIVO: Verificar a incidência de atendimentos fisioterapêuticos prestados aos pacientes que sofreram fraturas entre os anos de 2005 e 2007, atendidos no Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST), do município de Joaçaba, Santa Catarina. As variáveis investigadas foram: idade, gênero, tipo de acidente, raça, estado civil, situação ocupacional, diagnóstico da fratura, tempo de permanência no hospital (dias), procedimento cirúrgico, atendimento fisioterapêutico hospitalar e após alta. METODOLOGIA: Trata-se de estudo longitudinal retrospectivo, de base documental. Foram analisados 673 prontuários. RESULTADOS: Houve predomínio do gênero masculino, 72,2% (n=376), raça branca 361 (96,3%), solteiros 241 (46,3%), com atividade profissional 282 (54,2%). Houve predomínio de fraturas por quedas em geral em 240 (46,1%). As fraturas causadas por quedas no trabalho, acidentes de moto e atropelamentos, representaram 25,9% (n=133). A região corpórea mais acometida foi o membro inferior, 46,8% (n=244). Foram submetidos a cirurgia, 74,2% (n=386) dos pesquisados, com tempo médio de internamento de 5 dias. Não foram observados registros de encaminhamento para fisioterapia após alta hospitalar. Encontrou-se uma incidência de atendimento fisioterapêutico de 13,7 % (n=71). CONCLUSÃO: O mapeamento realizado revela pouca utilização de atendimento fisioterapêutico e sinaliza para a necessidade de incremento nestes serviços, uma vez que estes são de extrema importância para abreviar o processo de recuperação do paciente vítima de fratura.Downloads
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2017-09-04
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