PARALISIA CEREBRAL: causas e prevalências

Authors

  • Graziela Zanini
  • Natália Fernanda Cemin
  • Simone Nique Peralles

Abstract

INTRODUÇÃO: Paralisia Cerebral (PC) é uma causa comum de deficiência física, e é definida como um grupo não progressivo de desordens do desenvolvimento, movimento e da postura. Estudos em países como Austrália, Suécia, Reino Unido e os Estados Unidos verificam taxas de PC de 2,0 a 2,5 por 1.000 nascidos vivos. Em países subdesenvolvidos, a incidência é maior estimando-se cerca de 7 por 1.000 nascidos. As causas para desenvolver PC podem acontecer no período pré-natal, perinatal ou pósnatal. O objetivo do estudo é ampliar o conhecimento sobre as causas para o desenvolvimento da PC, realizando uma revisão da literatura, visando estudar prevalência das causas nos períodos pré-natal, perinatal e pós-natal. MATERIAIS E MÉTODO: A pesquisa foi realizada nos bancos de dados virtuais, Pubmed e Medline, utilizando as seguintes palavras-chave: cerebral palsy, causes cerebral palsy e prevalence. RESULTADOS: As infecções maternas durante o primeiro e segundo trimestre da gravidez e fatores como álcool, drogas ilícitas e traumatismos estão relacionados com danos neurológicos. O declínio da idade gestacional e baixo peso ao nascimento aumentam a incidência de desenvolver PC. As lesões hipóxico-isquêmicas e a asfixia perinatal estão relacionadas com o desenvolvimento de prejuízos neurológicos. A PC adquirida pós-natal é dito resultar de um evento prejudicial no cérebro, não relacionado aos fatores no período prénatal ou perinatal, uma causa identificável de eventos no período pós-natal equivale a 28 dias ou mais após o nascimento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A pesquisa conclui que crianças com acometimento no período pré-natal têm maior prevalência de desenvolver PC.

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Published

2017-09-04

How to Cite

Zanini, G., Cemin, N. F., & Nique Peralles, S. (2017). PARALISIA CEREBRAL: causas e prevalências. Fisioterapia Em Movimento (Physical Therapy in Movement), 22(3). Retrieved from https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/19461

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