PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS E CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSAS ASSINTOMÁTICAS

Authors

  • Joseianes Alves C Vasconcello
  • Raquel Rodrigues Britto
  • Verônica Franco Parreira
  • Ana Carolina Cury
  • Simone M Ramiro

Abstract

Introdução: Durante o processo de envelhecimento, os músculos respiratórios apresentam redução de força, o que pode afetar a performance ventilatória durante o exercício e comprometer a capacidade funcional dos idosos. Objetivo: Avaliar a relação entre a força dos músculos respiratórios (evidenciada pelas pressões respiratórias máximas) e a capacidade funcional de idosas assintomáticas. Métodos: Trinta e nove idosas sedentárias e não-tabagistas (70,4 ± 3,1 anos) participaram do estudo. Estas voluntárias tiveram pressão inspiratória máxima (PImáx), pressão expiratória máxima (PEmáx) e teste de caminhada de seis minutos (TC6min) registrados para avaliar a força muscular respiratória e capacidade funcional. Os dados foram analisados pelo coeficiente de Correlação de Pearson (r). O nível de significância (μ) preestabelecido foi de 5%. Resultados: A análise descritiva dos dados (média ± desvio-padrão) mostrou valores de PImáx = 55,6 ± 21,0 cmH2O e PEmáx = 71,3 ± 22,0 cmH2O. A distância média percorrida no teste de caminhada foi de 443,5 ± 49,6 m. Os valores dos coeficientes de Correlação de Pearson entre a distância percorrida e a PImáx e PEmáx foram, respectivamente: r = 0,44 (p = 0,005) e r = 0,27 (p= 0,11). Conclusões: a capacidade funcional das idosas apresentou correlação positiva apenas com a força dos músculos inspiratórios, sugerindo relação entre estas variáveis. Desta forma, a inclusão do treinamento da musculatura inspiratória nos programas de treinamento físico de idosos poderá contribuir para a melhoria da capacidade funcional.

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Published

2017-08-31

How to Cite

Vasconcello, J. A. C., Britto, R. R., Parreira, V. F., Cury, A. C., & Ramiro, S. M. (2017). PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS E CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSAS ASSINTOMÁTICAS. Fisioterapia Em Movimento (Physical Therapy in Movement), 20(3). Retrieved from https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/18927

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