ANÁLISE DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM HOMENS SEDENTÁRIOS JOVENS E DE MEIA-IDADE

Authors

  • Michel Silva Reis
  • Marlene Aparecida Moreno
  • Daniel Iwai Sakabe
  • Aparecida Maria Catai
  • Ester da Silva

Abstract

O objetivo foi avaliar e comparar a variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) de homens jovens e de meiaidade. Foram estudados 13 jovens (GJ) com 22±2 anos e 13 homens de meia-idade (GMI) com 54±3,25 anos,
saudáveis e sedentários. Em repouso, nas posições supina e sentada, foi realizada, em tempo real, a captação da freqüência cardíaca e dos intervalos R-R (ms) do eletrocardiograma, durante 15 min. Os dados foram analisados nos domínios do tempo (DT), pelos índices RMSSD (ms) e pNN50 (%); e da freqüência (DF), pelas bandas de baixa (BF) e alta freqüências (AF), em unidades normalizadas (un), e a razão BF/AF. O teste t-Student foi aplicado com p<0,05. Os resultados em mediana na posição supina e sentada dos GJ e GMI foram: RMSSD (ms) 36.84, 29.27 e 21.74, 19.04; pNN50 16.45, 8.67, e 13.0, 1.62; BFun 28, 45.49 e 45.47, 53.23; AFun 71.99, 54.50 e 54.53, 46.77; BF/AF 0.38, 0.83 e 0.83, 1.14, respectivamente. Os dados no DT e DF, na comparação intragrupo, apresentaram diferenças significantes apenas no GJ. Já intergrupos, o GJ apresentou maiores valores do RMSSD, pNN50 e da AFun, enquanto a BFun e BF/AF mostraram-se diminuídas, na postura supina (p<0,05). Na posição sentada, foi observada diferença significante apenas do RMSSD. Isto sugere que menor VFC observada no GMI pode ser atribuída à atenuação da atividade vagal no nodo sinusal, com o envelhecimento. Já no GJ, maior VFC na posição supina pode estar relacionada ao predomínio parassimpático e aos desvios hidrostáticos do sangue com a mudança postural.

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Published

2017-08-30

How to Cite

Silva Reis, M., Moreno, M. A., Sakabe, D. I., Catai, A. M., & da Silva, E. (2017). ANÁLISE DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM HOMENS SEDENTÁRIOS JOVENS E DE MEIA-IDADE. Fisioterapia Em Movimento (Physical Therapy in Movement), 18(2). Retrieved from https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/18558

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