A nova regulação do sistema financeiro face à crise econômica mundial de 2008

Autores

  • Kharen Kelm Herbst PUCPR
  • Francisco Carlos Duarte PUCPR

DOI:

https://doi.org/10.7213/rev.dir.econ.socioambienta.04.002.AO02

Palavras-chave:

Regulação financeira. Crise econômica. Globalização.

Resumo

A finalidade da nova regulação é garantir uma maior estabilidade do sistema financeiro,após décadas de flexibilização das leis que permitiu a existência de práticas fraudulentas eabusivas que levaram o capitalismo à beira do colapso. O nosso objetivo neste trabalho éestudar como está sendo realizada a construção desta nova regulação diante das falhas quea crise de 2008 tornou explícitas. O encontro da ciência econômica com a ciência jurídica sedá a partir da necessidade de se maximizar o bem-estar social em um mundo onde os recursossão escassos. Neste sentido diversos autores desenvolveram seus estudos, criando teorias a respeito da intervenção estatal na economia. No presente artigo, as perspectivas teóricas serão analisadas em conjunto com os fatos que se seguiram à crise de 1929 – a única comparável à atual crise – para então nos debruçarmos sobre os autores contemporâneos e seus estudos a respeito do complexo modelo econômico mundial de mercados aber-tos e globalizados, e das origens da crise de 2008. As questões principais são os meios e os fins pelos quais deve se dar a intervenção estatal na economia atualmente, e quais são os pontos centrais da nova regulação. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARAGÃO, A.S. Agências reguladoras e a evolução do direito administrativo econômico. Rio de Janeiro: Forense, 2004.

BRESSER-PEREIRA, L.C. The global financial crisis and a new capitalism? Journal of Post Keynesian Economics, v. 32, n 04, p. 499-534, 2010.

______. Globalization, nation-state and catching up. Brazilian Journal of Political Economy, vol. 28, no 4 (112), pp. 557-577, out.-dez./2008.

CARVALHO, F.J.C. Inovação financeira e regulação prudencial: da regulação de liquidez aos acordos da Basileia. In: SOBREIRA, R.(Org.) Regulação Financeira e Bancária. São Paulo: Atlas, 2006.

______. Reforma financeira norte-americana: a lei Dodd-Frank. Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Rio de Janeiro: ANBIMA, 2011.

COASE, R.H. The new institutional economics. Journal of Institutional and Theorical Economics. n. 140, p. 229-231, mar. de1984.

FARIA, J. E. A globalização econômica e sua arquitetura jurídica (10 tendências do Direito Contemporâneo). Revista da Academia Judicial, ano 01, n.0 (edição comemorativa), p. 41-59, 2010.

GIDDENS, A. Para além da Esquerda e da Direita. São Paulo: UNESP, 1996.

GREENSPAN, A. O mapa e o território: risco, natureza humanae o futuro das previsões. 1 ed. São Paulo: Portfolio-Penguin, 2013.

KEYNES, J. M. Teoria geral do emprego, do juro e da moeda. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

KRUGMAN, P. A crise de 2008 e a economia da depressão. 1 ed. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2009.

MESQUITA M.;TOROS,M. Considerações sobre a atuação do Banco Central na Crise de 2008. Trabalhos para Discussão n°202, p. 01-39, Brasília: mar.de 2010.

MINC, A. As vantagens da globalização. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

MINSKY, H. Stabilizing an unstable economy. Yale: New Haven, 1986.

POSNER, Richard. Economic Analysis of Law. 7 ed. Aspen, 2007.

STIGLITZ, J. E. Information and economic analysis: a perspective. Economic Journal,v. 95 (o), Supl., p.21-41, 1985.

WOLF, M. A reconstrução do sistema financeiro global. 1 ed. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2008.

Downloads

Publicado

2013-07-01

Como Citar

Herbst, K. K., & Duarte, F. C. (2013). A nova regulação do sistema financeiro face à crise econômica mundial de 2008. Revista De Direito Econômico E Socioambiental, 4(2), 16–38. https://doi.org/10.7213/rev.dir.econ.socioambienta.04.002.AO02

Edição

Seção

Artigos