Sobre a racionalização na história do trabalho escravo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7213/rev.dir.econ.soc.v9i2.21991

Palavras-chave:

sistemas econômicos, escravidão, trabalho escravo, racionalidadade, vulnerabilidade.

Resumo

Objetivando analisar a historicidade do trabalho escravo, e influência dos diferentes sistemas econômicos e das ideologias presentes em diferentes momentos da história humana na de um argumento para justificar tal prática. Pretendeu-se demonstrar, que a escravidão é produto de uma racionalização e construção ideológica, criação do homem para justificar o subjugar de um seu semelhante. Desde perspectiva rousseauniana, que apresenta, inicialmente, o modo pelo qual a escravidão surgiu entre os homens, passando pelo cristianismo, que revelou a incompatibilidade de seus princípios com a escravidão tradicional. Retratou a servidão voluntária, que não conferia ao servo as condições para que pudesse prover o seu sustento sem a existência da submissão ao senhor. O artigo faz uma reflexão sobre um contingente de pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade, sendo esta condição o principal fator propulsor e de mantenedor do trabalho escravo, caracterizado pela exploração como prática desleal de concorrência com relação àqueles que se ajustam à relação decente e digna de trabalho, representando os interesses de parcela pequena e, por vezes, inescrupulosa de pessoas que atropela a dignidade dos semelhantes em buscando ganhos patrimoniais. Construiu-se a reflexão a partir de investigação qualitativa, utilizando-se da metodologia lógico-indutiva em pesquisa bibliográfica e documental.

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Biografia do Autor

Dolores Pereira Ribeiro Coutinho, Universidade Católica Dom Bosco (Brasil)

Professora permanente do PPG de Mestrado e Doutorado Acadêmico Interdisciplinar em Desenvolvimento Local da Universidade Católica Dom Bosco (Campo Grande-MS, Brasil), doutora em Ciências Sociais – Sociologia pela Pontifícia Universidade Católica – PUC de São Paulo, mestre em História pela Pontifícia Universidade Católica – PUC de São Paulo, especialista em Arquivologia pela ECA/USP, licenciada em estudos Sociais pelas Faculdades São Marcos e em História pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso. E-mail: [email protected]

Maucir Pauletti, Universidade Católica Dom Bosco (Brasil)

Professor e supervisor do Núcleo de Pesquisa e Monografia do Curso de Direito da Universidade Católica Dom Bosco (Campo Grande-MS, Brasil), aluno do Doutorado em Desenvolvimento Local na Universidade Católica Dom Bosco, mestre em direito econômico pela Universidade Gama Filho, graduado em Direito e Filosofia pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso. É coordenador da Comissão Permanente de Fiscalização das Condições de Trabalho de Mato Grosso do Sul e da COETRAE/MS. E-mail: [email protected]

Deividy Alberto Toaldo, Universidade Católica Dom Bosco (Brasil)

Acadêmico do 10º semestre do Curso de Direito da Universidade Católica Dom Bosco (Campo Grande-MS, Brasil). E-mail: [email protected]

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Publicado

2018-12-14

Como Citar

COUTINHO, Dolores Pereira Ribeiro; PAULETTI, Maucir; TOALDO, Deividy Alberto. Sobre a racionalização na história do trabalho escravo. Revista de Direito Econômico e Socioambiental, Curitiba, v. 9, n. 2, p. 301–335, 2018. DOI: 10.7213/rev.dir.econ.soc.v9i2.21991. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/direitoeconomico/article/view/21991. Acesso em: 14 dez. 2024.

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