https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/issue/feed Revista Diálogo Educacional 2024-06-06T17:38:31-03:00 Alboni Marisa Dudeque Pianovski Vieira [email protected] Open Journal Systems <p><span>A </span><em>Revista Diálogo Educacional </em><span>é uma revista com publicação trimestral de artigos científicos originais, destinados à área da Educação, focalizando formação de professores e pensamento educacional brasileiro, direcionada aos pesquisadores de áreas afins. Vincula-se ao Programa de Pós-Graduação em Educação, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.</span></p> https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/30194 As interfaces entre a subjetividade e a docência no curso de Psicologia 2023-09-15T20:46:34-03:00 Maria Elcy Fernandes [email protected] Marilene Ribeiro Resende [email protected] <p>O presente artigo tem como objetivo compreender os sentidos do ser docente no curso de Psicologia, na construção de um espaço relacional de ensino-aprendizagem, que ultrapasse o saber técnico. Volta-se para a elucidação de elementos da constituição do docente do ensino superior, incluindo os vínculos construídos, buscando apreender os sentidos engendrados pelos sujeitos. O referencial teórico fundamenta-se na compreensão da subjetividade desenvolvida por González Rey e nos aspectos interpsíquicos e intrapsíquicos propostos pela Psicanálise contemporânea.&nbsp; A metodologia é de natureza qualitativa. A pesquisa foi realizada com seis docentes do curso de Psicologia de Instituições de Ensino Superior, públicas e privadas, de cidades do Triângulo Mineiro e Noroeste do estado de São Paulo. Para a coleta de dados, foi utilizada a entrevista semiestruturada com caráter exploratório. A análise de dados foi feita segundo os princípios e os procedimentos dos “Núcleos de Significação”, propostos por Aguiar e Ozella (2006, 2013). A partir das falas dos participantes, foram identificados os pré-indicadores, que foram agrupados em indicadores, o que permitiu a construção de quatro núcleos de significação, dos quais um deles é tratado neste artigo: “A constituição da subjetividade nas vinculações afetivas no exercício da docência no curso de Psicologia”, construído a partir de três indicadores. Concluindo, compreende-se que se foi constituindo uma subjetividade individual dos docentes participantes, inseparável de uma subjetividade social, predominando nas relações aspectos dos vínculos amorosos, que produziram reconhecimento e identificação.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/30581 Educação inclusiva no ensino superior 2024-01-21T12:03:48-03:00 Sandra Canal [email protected] Juliana dos Santos Rocha [email protected] Andreia Mendes dos Santos [email protected] <p>Este artigo se refere a um recorte de uma pesquisa de mestrado, que versa sobre a inclusão do estudante com TEA no Ensino Superior, e se detém às análises que tratam sobre os desafios encontrados nesse nível de ensino, tendo em vista a Educação Inclusiva. Tratou-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, na qual os dados foram obtidos por meio das entrevistas semiestruturadas e analisados a partir da Análise Textual Discursiva (ATD). A partir das análises interpretativas, pode-se inferir que os profissionais sentem necessidade de formação continuada para atuar com o estudante com TEA, de forma a ampliar e construir conhecimentos acerca do seu processo de ensino, aprendizagem e sociabilidade. Evidenciou-se, ainda, que os profissionais desejam fazer parte de uma rede de apoio que ouça seus anseios docentes, que auxilie a elaborar soluções e realizar encaminhamentos para os desafios que dificultam o processo de ensino-aprendizagem desse público. No que tange a Universidade, destaca-se um movimento para a criação de estratégias que visam facilitar o processo de inclusão. Porém, mostraram-se algumas contradições entre a estrutura organizacional historicamente construída e as necessidades que a realidade da inclusão dos estudantes com TEA exige, o que tenciona uma série de reestruturações fundamentais em nível institucional à educação inclusiva no Ensino Superior.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/30312 A forma estética e a dimensão pedagógica do filme “A idade da terra”, do cineasta Glauber Rocha 2023-10-21T11:15:09-03:00 Luane Cristina de Oliveira Resende [email protected] Carlos Betlinski [email protected] <p>O presente artigo tem por objetivo fazer uma leitura interpretativa da forma estética e da dimensão pedagógica do filme “A idade da terra”, do cineasta brasileiro Glauber Rocha<em>.</em> Para a consecução deste objetivo foi realizada uma pesquisa bibliográfica a partir de obras de Glauber Rocha (2004) e Walter Benjamin (1955, 1984, 1986, 1989) que foram as principais referências teóricas, de onde abstraímos principalmente os conceitos relacionados ao campo da estética e do cinema. O problema, como ler o filme “A idade da terra” à luz de conceitos benjaminianos direcionou a pesquisa, que em sua metodologia incluiu a realização de análises de imagens recortadas para compreender sua produção artística e seu conteúdo educativo. Após análises realizadas, concluímos que é possível identificar a presença de conceitos/valores estéticos benjaminianos como alegoria, choque, segunda técnica e imagem dialética na obra e, portanto, a caracterização de sua forma estética potencializa sua dimensão pedagógica, principalmente na direção da compreensão crítica da história do povo brasileiro, dos processos políticos e ideológicos gerados pelos imperialistas e elites nacionais que comandaram o Estado nacional e, conforme pensava Benjamin, sem reconciliação dos povos oprimidos com sua história.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/30445 O amazonês através dos memes 2024-03-26T12:08:46-03:00 Hudson Silva de Azevedo [email protected] Sérgio Augusto Freire de Souza [email protected] <p>Este trabalho tem como objetivo geral salientar a importância do ensino da língua portuguesa numa perspectiva glocal, a partir de memes que evidenciam a variedade linguística amazonense, no contexto escolar contemporâneo do Ensino Médio. Desta forma, este escrito promove reflexões acerca das transformações sociais – tecnológica, comunicativa, linguística e cultural – que impactam diretamente na atividade de ensino e aprendizagem escolar. Para tanto, tomou-se por base os estudos e reflexões sobre o ensino da língua portuguesa na contemporaneidade (BAGNO, 2002; FREIRE, 2003; ROJO, 2012; BARBOSA, 2022); e sobre os conceitos operacionais utilizados ao longo da pesquisa: glocal, meme e amazonês (SILVA, SARTORI, MARTINI, 2017; SHIFMAN, 2014; FREIRE, 2011; FREIRE, 2020). Ademais, quanto aos procedimentos metodológicos, este escrito ancora-se na abordagem qualitativa (PRODANOV; FREITAS, 2013), utiliza a pesquisa bibliográfica para definir os seus principais conceitos operacionais (LAKATOS, 2018) e apresenta uma “sequência didática” com base nos escritos de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), construída a partir de memes que retratam a subjetividade amazonense e que se encontram disponíveis na rede social digital instagram, destacando um modelo de ensino da língua portuguesa inserido em uma perspectiva glocal. Obtendo resultados que apontam para a importância de formar alunos cidadãos globais, porém conscientes de suas raízes locais.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/30783 O PROMULMEC e os primeiros passos da Educação Matemática 2024-01-29T14:37:55-03:00 Eliana Almeida Reis Rocha [email protected] Wagner Rodrigues Valente [email protected] Jonathan Machado Domingues [email protected] <p>Este texto analisa a emergência do primeiro mestrado em Ensino de Ciências e Matemática do Brasil, tendo em vista a configuração do que, tempos mais tarde, passou a denominar-se Educação Matemática. Interroga-se a respeito dos saberes de base inicial para constituição desse novo campo. A análise lança mão, em boa medida, de documentos do Arquivo Pessoal Ubiratan D'Ambrosio. Figura de expressão internacional, D'Ambrosio teve papel fundamental na criação de diversos campos científicos no Brasil. O estudo ampara-se em referenciais da sociologia das ciências e da história cultural. Conclui-se que a interrupção de continuidade deste mestrado em ensino, para além do corte de verbas, apresentou fragilidades decorrentes da não constituição de um repertório comum necessário à configuração de uma nova seara profissional e de pesquisas. No entanto, seus formandos deram prosseguimento ao que viria a se transformar na Educação Matemática brasileira.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/30447 Práticas investigativas na Educação Infantil 2024-01-29T14:44:55-03:00 Mateus Lorenzon [email protected] Cleci Teresinha Werner da Rosa [email protected] Luiz Marcelo Darroz [email protected] <p><span style="font-weight: 400;">Neste artigo, apresenta-se uma metapesquisa desenvolvida com intuito de analisar teses e dissertações que abordam práticas investigativas na Educação Infantil no período de 2012-2022. A amostra é composta por 18 estudos extraídos do Banco de Teses e Dissertações da CAPES, sendo que estes foram submetidos a um processo de leitura sistemática, a fim de identificar a abrangência das investigações, as concepções teóricas e as escolhas metodológicas das pesquisas. A análise dos dados infere que não há uma unicidade em torno dos pressupostos teóricos que fundamentam o material analisado. No entanto, identificam-se cinco grandes tendências epistemológicas: I) Construtivismo; II) Sociointeracionismo; III) Abordagens Italianas de Educação Infantil; IV) Sociologia da Infância; V) Pedagogia de Projetos. Em relação aos aspectos epistemedológicos, hegemonicamente, os estudos são qualitativos, predominando, a pesquisa-ação, estudo de caso e pesquisa experimental. Detecta-se ainda uma pluralidade de instrumentos de geração de dados para o corpus dos estudos. Por fim, salienta-se que evidenciar a heterogeneidade de fundamentos e posicionamentos em relação ao campo de estudo, elucidando aspectos convergentes e divergentes, é necessário para a continuidade da pesquisa proposta, uma vez que evidencia possíveis lacunas e tensões existentes.</span></p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/31622 Educação em Contextos Humanitários 2024-06-03T14:36:38-03:00 Ana Maria Eyng [email protected] João Casqueira Cardoso [email protected] Candido Alberto da Costa Gomes [email protected] Maria Teresa Prieto Quezada [email protected] Alboni Dudeque Pianovski Vieira [email protected] <p>.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/31110 Educação em contextos humanitários violação e proteção dos direitos da infância 2024-04-08T16:14:35-03:00 Ana Maria Eyng [email protected] <p>O artigo tem como objeto a educação em contextos humanitários, a partir do qual reflete sobre o direito às aprendizagens como componente do direito à educação. Nessa perspectiva, problematizamos os pares de contrários constituídos pelos riscos e pela proteção dos direitos da infância. Os argumentos são tecidos pelo cotejamento de dados conceituais e empíricos, referendados na abordagem qualitativa, propiciando o diálogo crítico com os sujeitos de direitos nos seus contextos cotidianos. As vozes de 460 estudantes, 125 Educadores e 95 familiares de doze escolas de cinco diferentes países enunciam percepções de violências na gênese do mal-estar e reivindicações de direitos para constituição do bem-estar. No desenvolvimento da análise se evidencia que nos contextos humanitários operam violências interseccionais, nos quais a opressão afeta, antes e de forma mais cruel, os mais frágeis, crianças e adolescentes, principais demandantes da ação humanitária integrada à ação dos direitos humanos para a garantia do direito à educação. A essência da função social da escola, concebida como <em>espaçotempo</em> estratégico e intersetorial na constituição do bem-estar, está na garantia do direito à educação, configurado como demandas individual e coletiva interdependente, que se efetivam via construção de aprendizagens multidimensionais, no desenvolvimento integral dos sujeitos de direitos das infâncias.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/31248 Infâncias e migrações transnacionais 2024-01-31T19:16:09-03:00 Adriana Maria de Assumpção [email protected] Carla Antunes Pereira [email protected] <p>O artigo aborda aspectos de um estudo com crianças em situação de refúgio e a relação com a aprendizagem no contexto da pandemia de Covid -19 por meio do Ensino Remoto Emergencial adotado pelas escolas. A experiência foi construída em encontros com migrantes para auxiliá-los na continuidade das atividades escolares, buscando contribuir para a sua inclusão em escolas do Rio de Janeiro.&nbsp; Inspiradas por Larrosa (2002) propomos um caminho a partir da <em>experiência</em> e tratamos a conversa como método para essa pesquisa. Encontramos possibilidades para tratar das infâncias, ouvindo as narrativas infantis como um convite para pensar sobre os lugares e as vivências compartilhadas.&nbsp; As crianças – duas meninas e um menino – são irmãos e vieram da Síria em 2015 e, em 2018 foram matriculados em uma escola da rede privada do Rio de Janeiro. Por meio das narrativas percebemos representações sobre cotidianos vividos, costumes, aprendizagem e tecnologias, bem como expectativas, sonhos interrompidos, falta de interação com a comunidade escolar e ausência de educação intercultural. Estudo qualitativo em que a metodologia privilegiou a análise das narrativas infantis, considerando a vivência dos três irmãos e a experiência migratória. A potência dos diálogos compartilhados possibilitou reflexões a respeito das migrações transnacionais e a importância da escola para o processo de inclusão na sociedade. Apontamos a relevância de problematizar as infâncias migrantes e a troca de saberes que pode ser construída em processos de aprendizagem que consideram a heterogeneidade cultural.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Infâncias. Migrações Transnacionais. Educação. Tecnologias. Pandemia</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/31121 Migrantes e educação 2024-01-12T13:53:11-03:00 Valquiria Elita Renk [email protected] Anor Sganzerla [email protected] Diego Carlos Zanella [email protected] <p class="Resumo">Os deslocamentos migratórios internacionais constituem um fenômeno social que impacta na vida de milhares de pessoas, especialmente as crianças em idade escolar. A vida em outro país implica em mudanças, adaptações, aprendizados, na busca por direitos e ao mesmo tempo na preservação de sua história de vida. Para garantir a dignidade humana e um mínimo de qualidade de vida dos migrantes, documentos supranacionais foram sendo elaborados. A bioética com sua <em>Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos</em> também se empenhou em garantir a dignidade e o respeito de todos em situação de vulnerabilidade. A rede Municipal de Educação de Curitiba, objeto desse estudo, conta com a presença de muitos estudantes migrantes de países que estão em guerra, ou de países com sérias dificuldades políticas e econômicas. Frente a esse cenário, essa pesquisa pretende investigar como a bioética pode contribuir com o processo de educação dos migrantes de modo a garantir-lhes um contexto humanitário com a proteção da dignidade humana? A metodologia da pesquisa é de caráter teórico documental com análise e comparação dos documentos e diretrizes internacionais referentes aos direitos dos imigrantes à educação com os documentos da rede Municipal de Educação de Curitiba. A discussão do corpus documental será realizada em perspectiva interdisciplinar. O estudo permite concluir que para que os princípios da bioética possam ser eficazes, de modo a preservar a dignidade e o respeito do estudante migrante, é preciso criar condições adequadas de inclusão escolar.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/30602 A rede de atendimento e o direito à educação escolar de crianças venezuelanas em Manaus 2023-07-18T22:34:34-03:00 Maria Nilvane Fernandes [email protected] Diego Fernandes Pinheiro [email protected] <p class="Resumo">Este artigo tem como objetivo analisar o direito à educação das crianças em situação de mobilidade social. Os resultados obtidos são de natureza normativa e descritiva, e consideram que a garantia dos direitos sociais às pessoas em situação de mobilidade vem sendo historicamente formalizado como política pública. Apesar disso, os dados apontam que em Manaus, parte significativa das instituições que estão estruturadas para ajudar os venezuelanos são instituições religiosas. Em relação aos dados educacionais, no ano de 2021, 32% dos imigrantes eram pessoas com idade até 17 anos. Em relação à dificuldade de matrícula, o problema está relacionado ao desconhecimento do sistema educacional brasileiro. Apesar disso, 37.000 venezuelanos estavam matriculados em escolas brasileiras no ano de 2021, dentre esses, 5.726 crianças eram matriculadas na Educação Infantil e no Ensino Fundamental de Manaus.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/31237 Tendencias y desafíos en la escolarización de los migrantes venezolanos 2024-04-09T21:43:04-03:00 Rafael Alberto González González [email protected] <p>Ante la cada vez más importante presencia de niños, niñas y adolescentes (NNAs) en la diáspora venezolana, nos detenemos a examinar, teniendo como foco de atención América-latina, las tendencias y principales desafíos que emergen en los procesos de escolarización de dicha población. Para ello se tomaron en consideración, en una perspectiva de análisis textual-discursiva, las declaraciones de Buenos Aires (2017 y 2020) y Cochabamba (2018); los relatorios emitidos por instancias como la Unesco, Unicef y la plataforma R4V, así como 53 artículos científicos que, publicados en el contexto post-pandémico, están tematizados en el campo de saber en cuestión. Los resultados invitan a prestarle atención a un trío de vértices analíticos enraizados a: 1.- Los avances que tipifican, en la región, el acceso educativo de los migrantes/refugiados; 2.- La trama de violencias que permea la inclusión de estos en los sistemas educativos; y 3.- El horizonte de trabajo que posibilita la pedagogía intercultural para enfrentar los desafíos, el entramado socio-educativo, que transversaliza la escolarización de los NNAs migrantes. La discusión de los resultados increpa a profundizar el derecho a la educación de dicha diáspora más allá de la dimensión del acceso; avanzar en la comprensión del proceso migratorio tomando en consideración los aportes que ofrece la perspectiva interseccional, a la vez de no dejar de subrayar las tareas pendientes en la medida que se consolida, en la región, la presencia de los NNAs inmigrantes y los correlativas demandas de escolarización de dicha población</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/31233 A escolarização venezuelana em Igarassu/Pernambuco 2024-04-16T14:49:11-03:00 Camila Lucena [email protected] <p>Considerando as migrações venezuelanas recentes no Brasil, este trabalho tem como objetivo analisar como é desenvolvida a escolarização de migrantes/refugiados venezuelanos no munícipio de Igarassu, no estado de Pernambuco. Assim, busco pensar sobre os processos de subjetivação do sujeito aluno venezuelano, em contexto de acolhida escolar. Para isso, parto de algumas observações iniciais que fiz em sala de aula, registradas em um diário de campo, a fim de observar o <em>discurso do(a) </em>aluno(a) migrante/refugiado(a) venezuelano(a), com textos e desenhos dos(as) alunos(as) elaborados em uma oficina proposta para crianças e adolescentes. Como aporte teórico, parto da Análise do Discurso de linha materialista com alguns trabalhos que vêm desenvolvendo avanços teóricos e metodológicos para o trabalho com a imagem como objeto analítico. A imagem mostra-se um desafio à primeira vista talvez pela falta da linguagem verbal ou pela necessidade de um gesto de interpretação mais visual, recuperando significados nos detalhes, nos silêncios da imagem, nos implícitos, pois é possível recuperar tudo isso também com o texto não-verbal. Logo, visei procurar funcionamentos discursivos nas imagens e analisá-los a partir de paráfrases visuais, isto é, desenvolver seus sentidos a partir de outros discursos que se materializam na horizontalidade discursiva, partindo do intra para o interdiscurso. Como resultado, as sequências discursivas do discurso dos(as) migrantes/refugiados(as), alunos(as) venezuelanos(as), mostram dificuldades enfrentadas pelos(as) alunos(as), como a falta de preparo da equipe pedagógica e a pressão para falar apenas português. No entanto, os(as) alunos(as) também mostram práticas discursivas de resistência, usando sua língua e cultura para se afirmarem como sujeitos.</p> <p>&nbsp;</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/31160 Políticas educacionais para indígenas refugiados 2024-01-19T16:00:50-03:00 Alan Augusto Moraes Ribeiro [email protected] Simone Santana Ferreira [email protected] <p>O século XXI tem sido marcado por conflitos, desastres e crises humanitárias, culminando na maior crise migratória global, evidenciada pelos 281 milhões de migrantes em deslocamento em 2021, apesar da pandemia de COVID-19 e das fronteiras fechadas. Esse fenômeno reivindicou debates acadêmicos sobre políticas públicas de acolhimento e integração para imigrantes em diversos países, notadamente as políticas educacionais, fundamentais para a inserção social de migrantes e refugiados, exercendo influência na mobilidade econômica e social desses indivíduos. Este estudo explora a interação entre migração e educação no contexto enfrentado pelo Brasil e América Latina. A observação da migração de venezuelanos que buscam países fronteiriços para fugir da crise socioeconômica que seu país enfrenta, e a migração de indígenas venezuelanos que adentram o país pela região Norte é tema do estudo que busca analisar os processos de implementação das Políticas Públicas Educacionais para o atendimento dos imigrantes refugiados venezuelanos da etnia Warao, dando atenção para o processo de inserção na educação escolar no município de Santarém deste grupo étnico em constante processo de deslocamento. A pesquisa emprega metodologias documental e bibliográfica, analisando instrumentos legais (inter)nacionais de apoio a imigrantes, especialmente indígenas, e as políticas educacionais em Santarém, PA. Os resultados destacam a implementação de Políticas Públicas Educacionais, servindo como modelo de acolhimento aos indígenas Warao no Pará e em diversas cidades onde transitam ou residem.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/31249 Reconhecimento de saberes profissionais de pessoas refugiadas no Brasil, por meio da revalidação de diplomas e certificados 2024-04-08T17:19:23-03:00 Fábio Soares da Silva [email protected] Acacia Zeneida Kuenzer [email protected] <p>Este artigo discute como tem se dado, na realidade brasileira, o processo de reconhecimento dos saberes profissionais de pessoas refugiadas. O foco da análise é a revalidação dos diplomas e certificados de Educação Profissional e Educação Básica, obtidos por trabalhadores refugiados em seus países de origem. Inicialmente busca-se situar teoricamente a temática, discutindo a partir das contribuições de Weber, como a burocracia, enquanto forma de poder, dificulta o reconhecimento de saberes. Em seguida, promove-se uma breve incursão na legislação, para apresentar as bases legais das políticas que buscam garantir, por meio da revalidação e da certificação de saberes, os direitos à educação e ao trabalho. Problematiza-se a categoria reconhecimento, como meio que favorece a integração social do refugiado, passando pela dimensão ontológica de sua constituição, enquanto sujeito profissional/trabalhador. Os resultados apontam que na literatura os estudos estão focados na revalidação de diplomas de cursos superiores e no reconhecimento de títulos de pós-graduação stricto sensu e destacam as dificuldades do processo. Já no que tange à legislação, os estados brasileiros possuem normativas próprias para revalidação de diplomas e certificados de Educação Profissional e Educação Básica.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/31200 Desafios para a educação num campo de refugiados 2024-04-21T10:11:25-03:00 Marco Braga [email protected] <p>A partir de uma pesquisa exploratória no campo de refugiados de Dzaleka (Malawi), procurou-se analisar os desafios enfrentados pela educação de refugiados implementada tanto por organizações humanitárias como por ações organizadas pelos próprios refugiados. O primeiro desafio enfrentado é na pré-escola e ensino fundamental. Apesar do esforço que vem sendo realizado existe no Dzaleka um vácuo de atendimento à educação básica, com muitas crianças ainda não assistidas. O sistema possui um distanciamento entre a educação que vem sendo implementada pelas organizações humanitárias e aquelas organizados pelos próprios refugiados. Para além da educação básica, ainda existe o desafio da educação superior que vem sendo realizada por meio de plataformas digitais internacionais com cursos livres de formação profissional e poucos cursos de graduação. O terceiro e último desafio é a inserção dos refugiados na economia da região, ainda vetada pelo governo local. Grande parte dos problemas enfrentados no Dzaleka são idênticos aos diferentes campos suportados pelo ACNUR no mundo. A educação em contextos humanitários nos campos de refugiados do mundo necessita de soluções inovadores para que haja futuro para milhões de crianças e jovens.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/31158 Cooperação internacional para refugiados sudaneses e sírios na Jordânia 2024-01-18T22:11:07-03:00 Christiano Cordeiro Soares [email protected] <p class="Resumo">O presente artigo tem como objetivo refletir sobre a cooperação internacional para refugiados sudaneses e sírios na Jordânia e os desdobramentos educacionais provenientes dessa colaboração, que foi desenvolvida através de um projeto de extensão supervisionado pela Coordenadoria de Relações Internacionais (CoRI) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). As atividades envolveram o ensino de idiomas e estudos sobre práticas corporais (esportes, brincadeiras e jogos), as quais aconteceram em um contexto permeado por guerras civis, barreiras linguísticas e de ampla diversidade cultural. O corpus constitutivo das análises são os documentos produzidos por um extensionista universitário, bem como as interações orientativas da CoRI durante o intercâmbio que se centraram na abordagem comunicativa-crítica, a partir dos conceitos: “teoria da ação comunicativa” de Habermas (1987a e 1987b); e “dialogicidade” de Freire (1979-2001), que enfatizam a comunicação como uma ferramenta vital para entender e avaliar criticamente as dinâmicas sociais dos refugiados. Essa sistemática permitiu não somente a compreensão dos elementos comunicativos, mas também analisar os desafios das estruturas de poder, das relações sociais e da necessidade premente de acesso à educação subjacentes aos processos de ajuda humanitária. Os resultados obtidos pavimentaram a consolidação de um ambiente inclusivo e de aprendizagem enriquecido pela diversidade cultural. A persistência no ensino linguístico proporcionou avanços individuais dos refugiados na língua-alvo, bem como uma consciência acadêmica e social mais ampla e plural por parte do intercambista, enraizada na cooperação intercultural e que desencadeou em novas ações estratégicas desenvolvidas na UEPB para a comunidade estrangeira.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/31220 Narrativas de Crianças Pré-Escolares em Contexto de Guerra 2024-04-21T09:26:37-03:00 Suzi Montiel [email protected] <p>Este artigo objetiva refletir criticamente sobre o desenvolvimento de crianças-pré-escolares em contextos de guerra. Tendo em vista que a metodologia da pesquisa está ancorada na abordagem da Pesquisa Narrativa, desenvolvida por Clandini e Connely (2011), foi realizada entrevistas com 3 jovens timorenses que quando crianças vivenciaram a guerra. A partir das narrativas de suas experiências atreladas aos referenciais teóricos escolhidos somos levados a refletir como essas crianças num período de guerra podem ser afetadas em seu desenvolvimento educacional. Dentre outros aspectos este artigo pretende fomentar futuras discussões, estimulando pesquisadores a estarem contribuindo neste campo do conhecimento.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/31247 O direito à educação de meninos e meninas em situação de rua 2024-04-08T16:46:20-03:00 Otávio Augusto Alves dos Santos [email protected] Raquel de Aragão Uchôa Fernandes [email protected] Humberto da Silva Miranda [email protected] <p>Este artigo analisa alguns dados do Censo da População em Situação de Rua da cidade do Recife, com o recorte para a realidade de meninos e meninas em situação de rua nesta metrópole, a qual se considera, pelo lastro das violações e violências a que estão expostos, se inscrever no campo de vivência em contexto de calamidade humanitária. O objetivo do artigo se volta para a reflexão sobre a implementação reflexiva e efetiva de uma política de reconhecimento das trajetórias, identidades e cultura nos cotidianos escolares, que viabilize a inclusão com acolhimento, ou, a “hospitalidade incondicional”, citando o conceito de Derridá. O referido Censo adotou uma metodologia específica para a pesquisa com e sobre as crianças e adolescentes em situação de rua, a partir da realização de grupos focais, produção de cartografias e histórias de vida.&nbsp; Os dados, considerando a atualidade do debate sobre a construção de uma Política Nacional de Cuidado, apontam para a necessidade de uma escola e uma educação que atuem pelo acolhimento dos cotidianos e culturas destes meninos e meninas, suas famílias e territórios. Sós assim é que se pode operar a partir da perspectiva da inclusão com acolhimento e participação, se aproximando da perspectiva de uma educação cuidante e da hospitalidade incondicional.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/31234 “Elas não entendem que aqui a realidade é diferente” 2024-01-30T22:02:19-03:00 Vanessa Silva Bernardes [email protected] Fabiana Mayboroda Gazzotti [email protected] Leandro Forell [email protected] <p class="Resumo"><span style="color: windowtext;">O artigo apresenta memórias de lutas de mulheres, mães catadoras de lixo, em busca da garantia e acesso à educação de seus(as) filhos(as), algo já consagrado na Constituição Federal de 1988 (Brasil, 1988). Objetiva analisar, a partir da Teoria configuracional de Norbert Elias (2018), as redes de interdependência entre as catadoras de lixo, o Poder Público e a iniciativa privada no movimento de (re)existência da Escola Comunitária de Educação Infantil, localizada em um território que ainda é produzido pelas marcas da desigualdade – o lixão. Metodologicamente, indica-se que a construção de informações está ancorada, fundamentalmente, em uma abordagem qualitativa (Angrosino, 2009), cuja problemática foi se desenhando a partir de uma etnografia (Geertz, 1989). Por meio da análise das memórias das trabalhadoras, conclui-se que a Escola Comunitária de Educação Infantil, e todas as suas especificidades, para além de um espaço constituído para o cuidado de crianças em situação de vulnerabilidade. Para as trabalhadoras, esse local é entendido como um espaço que se constrói nas redes de interdependências que as cercam na luta pela garantia dos direitos fundamentais de seus(as) filhos(as): proteção, educação e cidadania.</span></p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/31224 Esperança e barbárie 2024-01-29T17:03:07-03:00 Tatiani Müller Kohls [email protected] Denise Marcos Bussoletti [email protected] <p class="Resumo">Essa pesquisa parte da indagação sobre que histórias as infâncias podem contar através dos sonhos, explorando as representações oníricas infantis e as múltiplas formas que as crianças veem o mundo. A partir da perspectiva da sociologia da infância e da poética como gramática das culturas infantis, a pesquisa destaca que as infâncias e seus sonhos são espaços de resistência oferecendo uma crítica ao mal-estar cultural e social que vivemos na modernidade. Nesse sentido, proponho uma articulação sobre esperança e barbárie e o lugar da infância na modernidade. Um lugar que se mostra através da face de desigualdade e da exclusão, a partir das narrativas das crianças que participaram da pesquisa, onde o sonho diurno se coloca como fio narrativo para que essa história possa ser contada. A pesquisa adota uma abordagem etnográfica e a experimentação artística por meio da confecção de filtro dos sonhos, valorizando o diálogo, as narrativas, e as histórias, visando a construção do conhecimento e de pedagogias que se constituem e se vinculam em diversos espaços sociais, valorizando os conhecimentos produzidos a partir das manifestações culturais, de saberes locais e de sujeitos tidos como “marginalizados” dentro da sociedade. Tomando as infâncias e os sonhos enquanto um momento de reflexividade, as representações se revelam como testemunhos de uma cultura, despertam e evidenciam o mal-estar cultural em que vivemos.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/31199 Florestania e direitos humanos na Amazônia paraense 2024-01-24T21:36:26-03:00 Suellen Ferreira Barbosa [email protected] Fabiana Sena da Silva [email protected] Márcio Antônio Raiol dos Santos [email protected] <p>A perspectiva da educação em direitos humanos na Amazônia paraense vai além da compreensão da educação enquanto direito focalizado apenas na inserção do sujeito na escola. A perspectiva de uma educação à florestania, que por meio de diálogos interculturais, se apresenta como constituidora e constituinte da cidadania planetária, trilha um novo conceito de direito diante do cenário ambivalente que se assenta a região, coexistindo, belezas, riquezas naturais e a diversidade cultural, com um quadro de violações ambientais e sociais, que por vezes fogem dos direitos humanos ao reagir com direitos e deveres do indivíduo junto à sociedade e vice-versa. Nesse sentido, este trabalho objetiva realizar a análise dos documentos, Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Documento Curricular do Estado do Pará- Ensino Médio (DCEPA-EM), ao tratarem de direitos humanos, à luz da perspectiva intercultural crítica e da complexidade. Para isso, utilizou-se a pesquisa bibliográfica e documental como fontes teóricas e a técnica de análise de dados, a análise de conteúdo de Bardin (2011). Os resultados atestam a educação em direitos humanos submersos na lógica colonial, sendo concebida como um sistema fechado, em razão da superficialidade com que os diálogos interculturais têm sido erigidos. Evidenciando, a urgência em reconceitualizar a educação em direitos humanos na Amazônia paraense por meio da ótica da interculturalidade e da complexidade nos documentos prescritos, que são bases para as ações do currículo vivido, para que assim, a cidadania dos povos da floresta seja construída com base nas singularidades, ou seja, na florestania.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/31239 Território e currículo 2024-04-08T16:48:29-03:00 Bruno Marcondes Franques [email protected] Ananda Machado [email protected] <p class="Resumo" style="margin-bottom: .0001pt; line-height: normal;"><span style="color: windowtext;">Em exercício transdisciplinar, embasado no pensamento complexo, em busca de uma práxis que possa ser efetiva nas estratégias de gestão, proteção e promoção da educação em territórios indígenas, este estudo propõe relacionar duas ferramentas que vêm sendo utilizadas com algum êxito por esses povos, mas pouco sintonizadas. Os Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs) e os Projetos Políticos Pedagógicos Referenciais para Terras Indígenas (PPPR-TIs) têm perspectivas participativas, colaborativas pela gestão autônoma das comunidades e territórios. Enquanto os PGTAs são elaborados para resolução imediata de conflitos e ameaças, os PPPR-TIs podem incorporar as mesmas questões e temáticas em projetos de mais longo prazo, preparando as novas gerações para representarem os interesses de seus povos com as competências necessárias, sentimento de pertencimento estimulado e identidade cultural fortalecida. Um caminho necessário e bastante promissor nesses tempos de ameaças intensas e complexas que extrapolam as questões locais e se projetam em um mundo em crise. A pesquisa conclui que a sincronicidade entre os PGTAs e PPPR-TIs fortalece os dois projetos e aumenta a possibilidade de atingir aos objetivos das duas metodologias/ferramentas propostas. Do mesmo modo pode corroborar para que as crianças tenham desde cedo uma educação escolar contextualizada e potente na direção da autodeterminação e da sustentabilidade.</span></p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/31113 Entre a sala de aula, o rio e o ciberespaço 2024-01-10T08:45:14-03:00 Samela Cristina da Silva Bonfim [email protected] Gilson Cruz Junior [email protected] <p>O objetivo deste artigo é compreender os limites e as possibilidades das tecnologias nas ações de educação ambiental em escolas ribeirinhas da região amazônica no âmbito do Projeto Ciência Cidadã para a Amazônia (CCPA). No plano metodológico, caracteriza-se como uma pesquisa de natureza qualitativa, de cunho exploratório e caráter descritivo, adotando a entrevista semiestruturada como estratégia principal para a coleta e construção de dados, contando com a participação de estudantes de comunidades indígenas e de várzea. Como resultado, observa que a tecnologia assumiu diferentes significados e funções, tais como: ferramenta de sociabilidade, meio para a realização de pesquisas e busca por informação, além de recurso aliado em ações de conservação ambiental.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/30601 Alfabetização midiática-visual 2024-03-15T21:00:09-03:00 Alissom Brum [email protected] Saraí Patrícia Schmidt [email protected] <p class="Resumo">É urgente a oferta de mediações pedagógicas críticas no território escolar. Entre as quais, a que se engendra a partir de um exercício da docência que, pautada nos direitos humanos, enxerga como sua incumbência o estudo e a problematização das lições que as crianças e os jovens negociam rotineiramente com a cultura midiática. O objetivo deste artigo foi analisar percepções de professores/as da rede pública de ensino sobre Alfabetização Midiática-Visual em seus contextos de sala de aula e, por extensão, as oportunidades e dificuldades inerentes. Os dados resultam de pesquisa diagnóstica sobre a temática, aplicada em 2021 com 110 docentes, via questionário eletrônico no modelo <em>Survey</em>. A categorização e interpretação das informações se deu via análise de conteúdo de Bardin (2016). Analisamos duas das categorias temáticas, eleitas por se referirem, respectivamente, ao ideal apontado por docentes e pela literatura da área e às dificuldades que obstaculizam, na visão dos/as participantes, a efetivação de práticas de Alfabetização Midiática-Visual em sala de aula. Os resultados mostram que os/as participantes do estudo reconhecem que a Alfabetização Midiática-Visual é uma atribuição da escola, em um contexto no qual essa modalidade de alfabetização é um direito humano. Por outro lado, as declarações dos/as participantes demonstram a necessidade de repensar o modo como isso reverbera no cotidiano escolar, bem como evidenciam a carência de aprofundamentos para atuarem no âmbito dessa esfera pedagógica.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/30585 Processos formativos e o aprender a ser coordenador pedagógico na Educação Infantil 2024-01-29T15:21:07-03:00 Marta Regina Brostolin [email protected] Edneia Maria Azevedo Machado [email protected] <p>Este artigo apresenta reflexões sobre os processos formativos de cinco profissionais que trabalham como coordenadoras pedagógicas em instituições de Educação Infantil do município de Ji-Paraná-Rondônia. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou a entrevista semiestruturada para a produção e análise de conteúdo para a interpretação dos dados. Os resultados evidenciam que a formação continuada contribui, de forma significativa, para o desenvolvimento profissional das coordenadoras que atuam na Educação Infantil, uma vez que permite a articulação dos saberes teóricos com os saberes da experiência; com isso, aprendem muito sobre sua função no contexto de trabalho, ou seja, na escola, mas não somente nela, considerando que há a necessidade de outros investimentos na formação. Também evidenciam que os processos formativos do coordenador pedagógico na Educação Infantil no município de Ji-Paraná, revelam uma trajetória que está em construção, mas que precisa de políticas públicas que possam garantir sua permanência na etapa, como também sua valorização e reconhecimento como profissional que contribui para a garantia da qualidade da educação para as crianças pequenas. Conclui-se que a coordenação pedagógica precisa ter conhecimento de suas atribuições para que possa dar conta das demandas que vão surgindo no cotidiano, sem perder o foco na prática, enquanto mediadora e articuladora dos processos formativos.</p> 2024-06-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat