Vida nua, profanação e o fim do sacrifício dos homens

Autores

  • Glauco Barsalini Glauco Barsalini Pontifícia Universidade Católica de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.7213/revistadefilosofiaaurora.7519

Resumo

No programa Homo Sacer, Giorgio Agamben estabelece denso diálogo com importantes autores como Walter Benjamin, Carl Schmitt, Hannah Arendt e Michel Foucault, formulando um moderno conceito de vida nua. O problema da vida nua (homo sacer), todavia, estende-se para outros trabalhos de Agamben, como A linguagem e a morte e O tempo que resta: um comentário à carta aos romanos, nos quais se apresentam outros termos, como profanação e o tempo-que-resta. No cotejo entre essas obras, este artigo se propõe a articular os conceitos de vida nua (homo sacer) e de profanação, na sua relação com o problema do tempo (o tempo-que-resta),desenvolvidos por Giorgio Agamben. Nesse sentido, aflora discussão sobre o messiânico,por nós, aqui, associado com a figura do homo sacer.

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Referências

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Publicado

2012-05-10

Como Citar

Glauco Barsalini, G. B. (2012). Vida nua, profanação e o fim do sacrifício dos homens. Revista De Filosofia Aurora, 24(35), 583–595. https://doi.org/10.7213/revistadefilosofiaaurora.7519

Edição

Seção

Fluxo contínuo