https://periodicos.pucpr.br/aurora/issue/feedRevista de Filosofia Aurora2024-08-01T12:14:58-03:00Léo Peruzzo Júnior[email protected]Open Journal Systems<p>A Revista de Filosofia Aurora da PUCPR apresenta-se como um canal de divulgação da pesquisa de alta qualidade em filosofia aberto não apenas para a comunidade filosófica local, mas de todo o país e do exterior.</p>https://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30734A materialistic Hegel for the times of the WethOthers | Un Hegel materialista para los tiempos de los NosOstros2023-08-23T09:42:43-03:00Ricardo Espinoza Lolas[email protected]Fabiana Pellegrini[email protected]Nicolás Rojas Cortés[email protected]<p>This paper seeks, on the one hand, to clarify the relationship between Hegel and Machiavelli as materialist thinkers who, on the other hand, allow us to understand the fascism that plagues us in contemporary political forms. We will use arguments from Marx, Gramsci and Cassirer to show that in Hegel-Machiavelli's thought are the principles for a Political Revolution, namely, the WethOthers.</p>2024-10-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/31752Mudanças Climáticas e o Papel das Virtudes | Climate change and the role of virtue ethics2024-06-20T16:14:58-03:00Denis Coitinho[email protected]<p class="Corpoabstracteresumen" style="line-height: normal;">O objetivo central deste artigo é refletir sobre a responsabilidade moral individual com a crise ambiental atual, propondo certas virtudes ecológicas para lidar com esse problema. Para tal fim, inicio defendendo a ética das virtudes como uma abordagem superior aos modelos éticos utilitarista e deontológico para o tratamento das questões ambientais. Após, exploro a pertinência de contarmos com certas virtudes ecológicas privadas para o enfrentamento do problema, tais como benevolência, humildade e, especialmente, frugalidade. Na sequência, investigo a necessidade de contarmos com certas virtudes ecológicas públicas, tais como sustentabilidade e justiça, a fim de identificarmos políticas públicas eficientes nesse contexto. Por fim, aponto para os limites da ética das virtudes, que, em geral, se baseia em uma teleologia robusta que fundamenta as virtudes na ideia da vida boa/racional, e isto não parece adequado à pluralidade contemporânea. Para tratar dessa limitação, proponho um procedimento contratualista para a escolha das virtudes que estaria de acordo com a diversidade.</p>2024-11-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/31983From explore to inhabit: postmodern ecosophic sensibility | Da explorar ao habitar: a sensibilidade ecosófica pós-moderna 2024-07-31T11:25:06-03:00Douglas Candido[email protected]Fabiano Incerti [email protected]<p>Articulando os pensamentos do Papa Francisco, de W.G. Sebald e de Michel Maffesoli acerca do sétimo compromiso do Pacto Educativo Global, que diz respeito ao cuidado com a Casa Comum, este artigo tem por objetivo, desde uma perspectiva literário-filosófica, problematizar a relação entre civilização e natureza, tanto como resistência crítica à ideia de progresso como único caminho possível para a história humana, bem como indicando os elementos para uma ética outra, que evidenciam um novo paradigma de compreensão do <em>environment </em>e das Relações que nele se estabelecem. A pós-modernidade, em contraponto à modernidade, que com sua ênfase no progresso técnico e na dominação da natureza, gerou crises ecológicas e sociais, propõe um retorno ao sensível, ao imaginário e ao simbólico como formas essenciais de conhecimento e experiência. Este retorno ao sensível implica uma valorização das tradições, dos mitos e dos rituais que (re)conectam os indivíduos a uma comunidade mais ampla e à natureza. </p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30732Humanismo nuevo y “NosOtros” planetario: nota sobre los desafíos antropológicos del siglo XXI | New humanism and planetary “ourselves”: note on the anthropological challenges of the 21st century 2023-08-23T05:42:29-03:00Paolo Ponzio[email protected]<p>El presente articulo quiere desarrollar la problemática del “nuevo humanismo” desde una perspectiva de transición de época, de ruptura dramática de paradigmas, poniendo el enfoque en un horizonte político-cultural y educativo. Esclareciendo que hablando de conceptos como, humanismo, post-humanismo y deshumanización, siempre es necesario tener en cuenta sea la matiz tecno-antropológica, sea aquella ético-política, si introduce la idea de un ser humano planetario – a través el recurso al pensamiento de Ernesto Balducci – que en cuanto “<em>homo absconditus</em>” pueda conseguir una nueva identidad, una nueva conciencia cósmica a través de la toma de conciencia de una interdependencia entre los seres humanos y la biosfera en su relación recíproca.</p>2024-09-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30671My word is my curse: Cavell’s reading of Austin after Derrida | Minha palavra é minha maldição: a leitura de Austin por Cavell após Derrida2024-01-30T14:22:00-03:00Mauro Senatore[email protected]<p>No seu influente ensaio "Signature, Event, Context" (1972), Derrida apresenta uma avaliação chocante da doutrina inovadora de Austin sobre o performativo. Derrida interpreta o tratamento dado por Austin às falhas que podem afetar os enunciados performativos como a repetição do tratamento filosófico tradicional do negativo. Neste artigo, centrar-me-ei num desenvolvimento negligenciado do encontro de Derrida com o texto de Austin, nomeadamente, a resposta à avaliação acima referida que Stanley Cavell oferece no seu “A Pitch of Philosophy” (1994). Mostrarei que, depois de e pace Derrida, Cavell lê a doutrina do performativo de Austin como a exploração da dimensão trágica que é peculiar aos enunciados performativos e que consiste no risco aterrador da ininteligibilidade. Para tal, examinarei a interpretação alternativa que Cavell faz do tratamento que Austin dá às falhas que dizem respeito às ações e aos enunciados em geral, bem como a sua explicação do lema anti-moralista de Austin "a minha palavra é o meu vínculo" no trágico "a minha palavra é a minha maldição". Em particular, irei esclarecer o entendimento de Cavell da relação entre sentido e intenção, alternativo ao de Derrida, que sustenta a sua interpretação global da doutrina de Austin.</p>2024-09-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30637For a philosophical history of ‘nosotros’ The Latin American perspectives of Juan Carlos Scannone and Ricardo Espinoza Lolas | Para uma história filosófica de ‘nosotros’ As perspectivas latino-americanas de Juan Carlos Scannone e Ricardo Espinoza Lolas2023-07-27T03:08:29-03:00Tommaso Sgarro[email protected]<p>Este ensaio é mais um contributo para a história da ideia de "Nós" em filosofia. As perspectivas dos dois autores latino-americanos Juan Carlos Scannone e Riccardo Espinoza Lolas contribuem para a reconstrução de uma história da filosofia em sentido global que tem no seu centro o tema do <em>nosostros</em>. Fazem parte de uma mesma tradição filosófica, inscrita na filosofia da libertação, mas interpretam a questão através de características contíguas, mas não diretamente sobrepostas. Estamos, assim, a definir uma modalidade de abordagem da história da filosofia, das suas ideias que, através da desarticulação dos lugares geo-textuais em que o pronome <em>nosostros </em>se torna conceito, ideia, paradigma interpretativo, vai delineando algumas propostas interpretativas para a contemporaneidade.</p>2024-07-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30370Inatualidade maquínica II: Assemblages de escrita, ontologias e tecnopolítica | Machinic Untimeliness II: Writing Assemblages, Ontologies and Techno-Politics2023-12-03T11:06:28-03:00Sara Baranzoni[email protected]<p>O artigo “<em>Inatualidade Maquínica II: Assemblages de escrita, ontologias e tecno-política</em>” tem como objetivo desdobrar algumas funções do conceito de máquina em Guattari, com atenção especial para a operação de transformação constante de suas camadas conceituais no período compreendido entre o Anti-Édipo e os Mil Platôs e nos Anos noventa. A partir do nascimento da máquina abstrata, ela acompanhará seus devires e as diversas maquinações a que está sujeita. Ao fazer isso, o artigo enfoca especificamente: 1) a singular operação filosófica (e experiência de escrita) empreendida por Guattari; 2) a politização do conceito de máquina, que também requer uma espécie de ontologização; e 3) a bifurcação tecnológica do mesmo conceito nas últimas formulações do autor. Embora se apresente como um artigo independente, é também a segunda parte de um trabalho mais geral sobre o estatuto ecológico conceptual, ontológico, tecnológico e político das máquinas guattarianas. A primeira parte, “<em>Inatualidade maquínica I: Devires da máquina e maquinações conceituais</em>”, é apresentada conjuntamente com este artigo, que não é uma simples continuação linear do anterior, mas uma integração perspectiva, que se faz de ecos e refrões, e que de alguma forma pretende maquinar ainda mais a genealogia do conceito.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30364Inatualidade maquínica I: Devires da máquina e maquinações conceituais | Machinic Untimeliness I: Machine Becomings and Conceptual Machinations2023-05-10T17:16:12-03:00Paolo Vignola[email protected]<p>O<em> artigo </em>Inatualidade maquínica I: Devires da máquina e maquinações conceituais<em> tem como objetivo investigar os devires do conceito de máquina em Félix Guattari, com atenção especial à operação de transformação constante de suas camadas conceituais sedimentadas desde o encontro com Deleuze. O levantamento de elementos biográficos, mas também analíticos e conceituais sobre essas transformações conceituais indica a possibilidade de pensar a operação justamente a partir da maquinação que Guattari, ao maquinar (com) a filosofia de Deleuze, conduz em vários níveis. Dentre esses níveis, o artigo enfoca: 1) a maquinação do conceito deleuziano de estrutura; 2) a maquinação de Nietzsche desenvolvida no Pensamento Nômade; e 3) a passagem das máquinas desejantes e da esquizoanálise do Anti-Édipo aos agenciamentos e à micropolítica. Embora se apresente como um artigo independente, é também a primeira parte de um trabalho mais geral sobre o estatuto ecológico conceptual, ontológico, tecnológico e político das máquinas guattarianas. A segunda parte,</em> Inatualidade Maquínica II: Escritua, Assemblages, Ontologies and Technopolitics<em>, é escrito por outro autor e apresentado conjuntamente com este artigo não como uma simples continuação linear, mas como uma integração perspectiva, com foco particular na ontologia maquínica e sua relação com a ecologia e a política.</em></p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30150Etnografía virtual digital: cómo investigar la escuela en pandemia desde una nueva Ontología | Etnografia virtual digital: como investigar a escola em pandemia a partir de uma nova Ontologia 2023-04-16T16:49:10-03:00Paula Ascorra[email protected]<p>Como resultado da pandemia da COVID-19, as escolas começaram a conduzir massivamente aulas virtuais em todo o mundo. A virtualidade gerou um debate sobre como entender esta forma de educação. Enquanto alguns pesquisadores argumentam que a escola virtual mantém a estrutura da escola tradicional, outros afirmam que as plataformas digitais interagem com os processos de ensino, alterando os papéis dos alunos e professores, levando a uma nova ontologia da escola. Este artigo explora a metodologia para abordar este novo fenômeno. Ele analisa a etnografia tradicional, a etnografia virtual híbrida e a etnografia digital. Conclui argumentando que a escola offline dá lugar a uma nova ontologia onde o movimento, as emoções e o ambiente determinarão formas específicas de conhecimento.</p>2024-06-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30414La filosofía de la medicina de G. Canguilhem: axiología y ontología del ser viviente | A filosofia da medicina de G. Canguilhem: axiologia e ontologia do ser vivo2023-05-27T19:15:12-03:00Alejandro Bilbao[email protected]<p>Com o objectivo de analisar os principais enunciados da filosofia da medicina de G. Canguilhem, este artigo contextualiza os aspectos axiológicos e ontológicos envolvidos em tais argumentos. Este objectivo é realizado através da consideração de três grandes áreas de demarcação que nos permitem contextualizar o sentido e o alcance desta filosofia: a)- A relação disciplinar que a filosofia da medicina mantém com os princípios da bioética, examinando o modo como estes princípios possuem para albergar uma discussão axiológica relativa aos problemas associados à vida e à doença; b)- O espaço filosófico-semântico aberto pelos enunciados contemporâneos da filosofia da linguagem e o seu modo de considerar um saber relativo à doença; c)-. A análise histórico-epistemológica da filosofia da medicina da filosofia da medicina de G. Canguilhem, com ênfase no exame dos aspectos axiológicos e ontológicos envolvidos numa visão antropológica das formas de manifestação da doença.</p>2024-04-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/31001Para uma compreensão da “esperança” no surgimento do “homem do futuro” no final do Segundo Tratado da Genealogia da moral | For an understanding of “hope” in the emergence of “man of the future” at the end of the Second Treatise on the Genealogy of Morals2023-11-25T10:19:20-03:00Luis Eduardo Xavier Rubira[email protected]<p>O pensamento do eterno retorno do mesmo, embora esteja no cerne da filosofia tardia de Nietzsche, não é abordado diretamente na <em>Genealogia da moral</em>. Isso não significa que ele esteja ausente desta obra, e nem o poderia, pois o filósofo via na possibilidade cosmológica do retorno a nova medida de valor para uma tentativa de superação do niilismo. Realizar o exame genealógico sem levar em conta o pensamento do eterno retorno é, por conseguinte, não prestar atenção ao fato de que tal exame não se reduz ao diagnóstico e à crítica da moralidade, mas é realizado em vistas de sua superação. A questão que se coloca desde o início é, portanto, dupla: de que modo o pensamento do eterno retorno está presente na obra? E por que Nietzsche não o explorou conceitualmente? <br />A resposta encontra-se na compreensão da “esperança” no surgimento do “homem do futuro” – mencionado no final do Segundo Tratado da <em>Genealogia da moral</em>.</p>2024-04-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30977Realizando a moral a ética kantiana e o papel da educação | Realizing morality: Kantian ethics and the role of education 2023-11-21T08:25:07-03:00Robinson Dos Santos[email protected]<p class="Resumo">Neste ensaio argumentarei em defesa da ideia de que a educação moral representa um elemento de suma importância para aplicação da ética kantiana e que, apesar de o filósofo não ter elaborado uma teoria sistemática sobre o tema, ele é formulado de modo explícito em algumas obras e pressuposto de modo tácito em outras. Para isso, recorro a três aspectos que me parecem importantes na perspectiva de legitimação do tema: 1) a educação moral como direito humano fundamental; 2) sua tarefa enquanto exercício da faculdade de julgar e como fenômeno social; e 3) o papel do Estado no seu fomento. Estes três aspectos podem não cobrir tudo o que a educação moral significa para Kant, mas sem eles não é possível a sua compreensão.</p>2024-05-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30925The Debate About Aspect Perception Content | O debate sobre o conteúdo da percepção dos aspectos 2023-10-31T10:24:00-03:00Maria Sol Yuan [email protected]<p>Neste artigo analiso a discussão sobre o conceitualismo e o não-conceitualismo perceptual transferido para o fenômeno da percepção de aspectos apresentado por Ludwig Wittgenstein na parte intitulada “Filosofia da Psicologia” das Investigações Filosóficas. Ao fazê-lo, reconstruirei estas posições recolhendo algumas das principais teses daqueles que se posicionaram no debate. Centrar-me-ei nas contribuições de Sonia Sedivy e Charles Travis na representação do conceptualismo e nas de Avner Baz na sua defesa não-conceitualista dos aspectos destes fenómenos. Como resultado, este exame questiona os termos do debate entre conceitualismo e não-conceitualismo. Nesse sentido, o objetivo principal desta investigação é negativo, uma vez que me limitarei a sustentar que nenhuma das posições apresentadas é uma caracterização adequada da percepção de aspecto wittgensteiniana.</p>2024-02-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30731Loving God, loving nature? Intrinsic values, stewardship, and reverence for nature | Amar a Deus, amar a natureza? Valores intrínsecos, stewardship e reverência pela natureza 2024-01-27T23:20:45-03:00Luca Valera[email protected]<p>A maioria das abordagens da ética ambiental que contemplam a normatividade dos valores intrínsecos se baseia na ideia de amor ou reverência pela natureza. Este artigo questiona a necessidade de amar a natureza para respeitá-la como um valor em si (ou seja, como um valor intrínseco). Nesse sentido, as principais perguntas a serem respondidas são: há necessidade de considerar a natureza como sagrada para respeitá-la (ou seja, atribuir-lhe valor intrínseco)? Que tipo de coincidência existe entre Deus e o mundo natural? A resposta a essas perguntas exige uma investigação profunda sobre as ideias cosmológicas ou metafísicas (ou conceções de divindade) subjacentes a elas. Este artigo analisa, portanto, três ideias teológicas, cosmológicas ou metafísicas (ou seja, panteísmo, teísmo e conceção teleológica da natureza) relativas a valores intrínsecos: algumas delas (por exemplo, o panteísmo) contemplam a ideia da sacralidade da natureza, que tem uma clara inspiração religiosa. Esses paradigmas cosmológicos também implicam diferentes comportamentos humanos em relação à vida: 1. O panteísmo implica reverência pela Vida, uma vez que a natureza é sagrada (Deus coincide principalmente com a natureza). Assim, o ser humano faz parte de uma comunidade estendida (mais que humana). 2. O teísmo reafirma que toda forma de vida é boa, pois foi criada por Deus. Isso implica que os seres humanos são os responsáveis da criação. 3. A ideia finalística da natureza sustenta que a vida é um fim em si mesma (ou seja, tem valor intrínseco) e que nossa responsabilidade emerge tanto do valor da vida quanto do nosso impacto no meio ambiente.</p>2024-04-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30480Nietzsche and the sublimation question: amid Erhabenen and Sublimierung notions | Nietzsche e a questão da sublimação: entre as noções de Erhabenen e Sublimierung2023-06-16T23:53:31-03:00Eduardo Ribeiro da Fonseca[email protected]<p>A noção de sublimação é de crucial importância no contexto da fisiopsicologia nietzschiana. O caminho da sublimação dos impulsos é o caminho das metas cada vez melhor avaliadas. A variação de meios e fins de satisfação possibilita o surgimento de novas configurações de impulsos, assim como novas formas de apoio entre eles, o que determina a potencialização do prazer psíquico. O que se propõe aqui é analisar a sublimação em Nietzsche sob dois aspectos fundamentais. Por um lado, como forma de satisfação psíquica através da transformação e sutilização dos alvos dos impulsos (Subliemirung) e, por outro, como forma de elevação (Erhabenen).</p>2024-03-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/29471As Críticas de Larry Laudan ao Socioconstrutivismo | Larry Laudan’s critiques to social constructivism2022-08-10T22:14:04-03:00Marcos Rodrigues da Silva[email protected]<p>O socioconstrutivismo é uma ampla concepção sociológico-filosófica da ciência que pode ser assim apresentado: i) uma explicação do sucesso das teorias científicas bem sucedidas deve ser feita por meio do emprego de critérios epistemológicos e de ocorrências sociocomunitárias presentes na produção e aceitação dessas teorias; ii) o conhecimento produzido pelas teorias científicas bem sucedidas não é uma representação da realidade. A concepção socioconstrutivista sempre foi fortemente criticada pelas concepções filosóficas tradicional de ciência pois 1) uma explicação do sucesso das teorias científicas bem sucedidas deve ser feita por meio apenas do emprego de critérios epistemológicos, e 2) o conhecimento produzido pelas teorias científicas bem sucedidas, para ser considerado efetivamente um conhecimento, deve ser uma representação da realidade. Este artigo trata da crítica (1), por meio de uma análise ampliada do debate entre um representante do socioconstrutivismo (David Bloor) e um crítico (Larry Laudan) a partir da hipótese de que, embora Laudan tenha apontado alguns limites importantes do alcance da concepção socioconstrutivista, o núcleo argumentativo de sua crítica não se sustenta, exceto como uma prescrição sobre as tarefas às quais deve se deter um filósofo da ciência.</p>2024-05-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/29156Μετοίκησις enquanto transvaloração existencial: Leitura fenomenológico-hermenêutica da morte e imortalidade da alma no Fédon | Μετοίκησις as existential transvaluation: phenomenological-hermeneutic reading of death and immortality of the soul in the Phaedo2022-04-13T23:46:15-03:00Luiz Rohden[email protected]Leonardo Marques Kussler[email protected]<p>É inegável o valor histórico e filosófico da leitura usual do<em>Fédon</em>, que enfatiza a dimensão imortal da alma que migraria em um plano metafísico, porém, aqui, propomos desenvolver a abordagem hermenêutico-fenomenológica e as implicações éticas decorrentes dessa interpretação. Faremos isso a partir da sugestão de Gadamer de traduzir o conceito de <span lang="EL">μ</span><span lang="ES-MX">ετοίκησις </span>como <em>traslado da alma,</em> o que abre precedentes para abordar a experiência de morte como um exercício espiritual que acontece e se finaliza na facticidade. Na primeira seção, destacaremos passagens e proporemos uma compreensão do <em>Fédon </em>a partir do mote da alma que <em>muda de hábitos </em>e se configura como uma transvaloração existencial. A seguir, mostraremos que a experiência de compreensão, calcada sobre a consciência da finitude, nos leva a intensificar e a ressignificar a noção de morte e a discussão sobre imortalidade da alma, como <em>mudança da morada do ser</em>, isto é, um modo de [re]orientar nosso modo de viver. Por fim, elucidaremos implicações éticas decorrentes da abordagem relativas aos temas da transfiguração de valores e da morte, divisão do corpo e da mente, orientação existencial, expressão da responsabilidade e modo de viver mais consciente em sociedade.</p>2024-03-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/28073De la classe à la population chez Foucault : considérations sur une fausse alternative | Da classe à população em Foucault: considerações sobre uma falsa alternativa2021-11-08T18:57:11-03:00Lorena de Paula Balbino[email protected]<p class="Corpoabstracteresumen"><a name="_Hlk67342950"></a>O presente artigo procura tratar da introdução do problema da população à medida em que esta coloca em jogo as análises precedentes que consideravam as noções de plebe e de classe enquanto coletivo destinatário de técnicas de poder e saber. No início da década de 1970, as análises de Foucault sobre a noção de poder consideravam uma multitude de homens enquanto plebe e classe. Com o desenvolvimento das noções de governamentalidade e de biopolítica, essa multiplicidade de homens passa a ser analisada somente a partir da noção de população em uma tentativa de Foucault de se desvencilhar da noção de classe. Com isso, procuramos mostrar que a passagem da noção de classe à noção de população transforma a abordagem desse sujeito coletivo, o que não deixa de produzir efeitos críticos sobre as análises anteriores a respeito do dispositivo de sexualidade e do poder disciplinar onde a noção de classe desempenhava uma função determinante.</p>2024-01-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/28950Opinion publique: un espace ou une scène? – un débat entre Habermas et Rancière sur cette notion éducative et politique | Opinião pública: um espaço ou uma cena? – um debate entre Habermas e Rancière sobre essa noção educativa e política2023-11-04T12:00:28-03:00Vinicius Bertoncini Vicenzi[email protected]<p>Cet article discute les différences entre les concepts d’«espace public» et «scène publique» à partir du debate entre Jürgen Habermas et Jacques Rancière sur ce qui caractèrise la politique. L’opinion publique relève-t-elle toujours d’un ordre d’une rationalité politique où un sujet expose son opinion à l’épreuve des autres, pour les convaincre? Le maintien de cet espace public est-il alors une question d’éclaircissement? Pour réfletir sur cette question, nous chercherons à voir comment cet espace public s’est caracterisé pour les deux auteurs. Avec le premier, nous verrons historiquement cette caracterisation, et quel y a été le rôle de la médiatisation. Avec le deuxième, nous essayerons de voir dans quelle mesure cet espace public n’est qu’un espace de scènes, d’une scène politique; et quel en est le sens. On se demande à quelle mesure le philosophe allemand, aujourd’hui, à l’ère des nouveaux médias, reverrait-il ses analyses de 1962? Ou voudrait-il mieux distendre cet espace public au point de permettre de distinguer un espace public «a-critique» (un espace de commentaires et autre interactions) d’un espace public critique? Dans ce cas, que resterait-il de ce «coup» conceptuel? On pense qu’il y a dejà des élements aujourd’hui pour considérer qu’un espace, même s’il est «public», de cent quarente et quelques signes sur Twitter, ou de quelques paragraphes pour des commentaires sur Facebook, ne nous garantit pas nécessairement un perfectionnement de la démocratie, une proximité des intérêts généraux. Peut-être que la définition de cet espace comme un espace de scènes, comme le veut Rancière, pourra mieux nous aider à penser qu’un commentaire crée toujours «une démultiplication des personnes». C’est dans la confrontation entre ceus deux perspectives d’analyse que nous cherchons à développer cet article.</p> <p> </p> <p><strong>Resumo</strong></p> <p>Este artigo discute as diferenças entre os conceitos de “espaço público” e “cena pública” a partir do debate entre Jürgen Habermas e Jacques Rancière sobre o que caracteriza a política. A opinião pública faz sempre parte de uma ordem de racionalidade política na qual um sujeito expõe a sua opinião ao teste dos outros, para os convencer? A manutenção deste espaço público é então uma questão de esclarecimento? Para refletir sobre esta questão procuraremos ver como este espaço público foi caracterizado para os dois autores. Com o primeiro veremos historicamente essa caracterização, e qual foi o papel da midiatização. Com o segundo, tentaremos ver até que ponto este espaço público é apenas um espaço de cenas, de uma cena política; e qual é o significado disso. Perguntamo-nos se o filósofo alemão, hoje, na era das novas mídias, gostaria de expandir melhor este espaço público a ponto de tornar possível distinguir um espaço público “acrítico” (um espaço para comentários e outras interações) de um espaço público crítico? Neste caso, o que restaria deste “plano” conceitual? Pensamos que já existem hoje elementos para considerar que um espaço, mesmo que seja “público”, de cento e quarenta e poucos caracteres no Twitter, ou de alguns parágrafos para comentários no Facebook, não garante necessariamente uma melhoria da democracia, uma proximidade com os interesses gerais. Talvez a definição deste espaço como espaço de cenas, como pretende Rancière, possa melhor nos ajudar a pensar que um comentário cria sempre “uma multiplicação de pessoas”. É no confronto entre essas duas perspectivas analíticas que buscamos desenvolver este artigo.</p>2024-01-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30277Properties and relations: a post-anthropocentric reading | Propriedades e relações: uma leitura pós-antropocêntrica2023-04-18T08:12:36-03:00Joaquín Fernández-Mateo[email protected]<p>Este artigo indaga sobre os postulados filosóficos que estão gerando toda uma série de transformações nos níveis ético, jurídico e político. A fim de rastrear as condições filosóficas de possibilidade de tal mudança, ele estudará o escopo da teoria das relações e da teoria das propriedades. Após sua análise exaustiva, ele conclui que a teoria das relações tem um escopo explicativo e operacional maior do que a teoria das propriedades. Depois de explorar a justificativa moral dos argumentos sensocentristas e biocentristas, ele pede o cultivo de relações não destrutivas com qualquer entidade, fortalecendo uma ontologia relacional como uma saída para a atual crise ecológica.</p>2024-01-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30695Amplification, nature and the scope of the transindividual | Amplificação, natureza e o alcance do transindividual2023-08-14T18:34:11-03:00Diego Viana[email protected]<p>Este artigo recorre a uma breve passagem do texto de Gilbert Simondon A Amplificação nos Processos de Informação para interrogar sua concepção do transindividual como regime de individuação e, sobretudo, o alcance desse conceito. Simondon sugere que os processos que caracterizam as realidades psíquica, psicossocial e social podem ser atribuídos a qualquer fenômeno natural, não apenas à atividade humana, coletiva ou individual. A sugestão se assemelha em muitos aspectos à previsão de Gabriel Tarde em Monadologia e Sociologia, pela qual a ciência moderna tende a generalizar o método não da física, mas da sociologia, de modo que é possível empregar o termo “sociedades” para tratar de relações entre moléculas, átomos ou planetas. Tarde desenvolve uma forma original de metafísica relacional que enfatiza o “ter” sobre o “ser”, em que a condição do ser é a posse recíproca entre mônadas abertas. O artigo explora a proximidade entre esses autores, a fim de argumentar que o transindividual não é apenas um regime das sociedades humanas, mas aplicável a qualquer conjunto coletivo ou sistêmico de relações. Argumenta-se ainda que qualquer ecossistema é virtualmente transindividual. A primeira parte do desenvolvimento discute os conceitos de Simondon sobre informação e “domínio da transdutividade”. A segunda parte aborda o texto Amplificação, onde se distinguem três tipos de amplificação (transdutiva, moduladora e organizadora). A terceira parte trata de Tarde e sua sociologia generalizada. O terceiro regime, coletivo, de individuação – denominado transindividual – é objeto da parte 4. A discussão e a conclusão desenvolvem a afirmação de que algumas questões contemporâneas e as teorias que as abordam são expressões dessa compreensão do transindividual e seu alcance.</p>2024-11-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30846Pre-individuality and individuation: Simondon and a critique to the idea of subject | Pré-individualidade e individuação: Simondon e uma crítica à ideia de sujeito2023-10-10T13:52:22-03:00Eladio Craia[email protected]Alex Fabiano Correia Jardim[email protected]<p>O texto pretende expor algumas considerações em torno de algumas questões específicas do pensamento de Gilbert Simondon, como as noções de individuação e pré-individualidade. Simondon abordará, em sua obra, uma crítica desenvolvida em torno da busca na tradição por uma espécie de princípio originário, chamado por Simondon de ontogênese invertida. Simondon apresenta uma crítica à filosofia da consciência e em uma posição contrária, nos fala de ‘modos de individuação’, em lugar de uma ideia de síntese objetiva ou subjetiva. Segundo Simondon, no momento em que se pensa o indivíduo, a vida e sua gênese, faz-se uma análise a partir dos processos de individuação e sua evidência, em contraposição à ideia de forma e matéria. Se não há formas e nem sujeitos, nós só poderemos pensar a diferenciação (de uma coisa, de um animal, de uma pessoa), apenas pelos afetos e intensidades dinâmicas. Não há um plano de desenvolvimento, apenas relações e diferenciações.</p>2024-10-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30941De la hipótesis al concepto. Simondon, Deleuze y las singularidades preindividuales | Da hipótese ao conceito. Simondon, Deleuze e as singularidades pré-individuais2023-11-19T23:15:41-03:00Cristóbal Durán Rojas[email protected]<p>Neste artigo, propomos nos situar na construção do pré-indivíduo, elaborada por Simondon, a fim de forjar um novo conceito de individuação. Esse termo permanece explicitamente equívoco entre um status conceitual e um status hipotético e operacional, o que de certa forma o deixa aberto a uma posteridade interpretativa muito rica. No final da década de 1960, Gilles Deleuze, um dos primeiros leitores de Simondon, forjou uma verdadeira criação conceitual ao cunhar o termo "singularidades pré-individuais", que não apenas esclarece as determinações da proposta de Simondon, mas também a transforma e aprofunda a ponto de lhe conferir um status conceitual decisivo. Tentaremos mostrar que esse conceito se torna uma via régia para mostrar as complexidades do termo no pensamento de Simondon, bem como uma forma excepcional de ampliar sua natureza e dinamizar seu funcionamento a partir da pluralização das singularidades que o compõem.</p>2024-01-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30897Los modos de existencia de los objetos computacionales | On the modes of existence of computational objects2023-10-24T21:42:14-03:00Javier Blanco[email protected]<p class="Corporesumo"><span lang="ES-AR">En este trabajo, me propongo recuperar la relevancia de la propuesta filosófica de Simondon para analizar las tecnologías computacionales, resaltando la vigencia de esas ideas formuladas en un contexto tecnológico disímil, tratando a la vez de delinear algunas divergencias originadas por la aparición de novedades radicales en la tecnología misma. En este sentido, la idea es replicar el método o gesto de Simondon para comprender los objetos técnicos, oyendo qué tienen para decir, estableciendo un diálogo con ellos e intentando construir una mirada conceptual que sea fiel a su singularidad. En el caso de las computadoras y la computación es posible que no nos encontremos ya frente a (solo) un nuevo objeto técnico, sino que sus peculiaridades las convierten en algo mucho más multifacético y complejo. Otro de los objetivos de esta indagación será evaluar esta posibilidad. </span></p>2024-09-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/31884Pacto Educativo Global: diálogos entre Papa Francisco, Zygmunt Bauman e Edgar Morin | Global Educational Pact: dialogues between Pope Francis, Zygmunt Bauman and Edgar Morin2024-07-17T23:03:34-03:00Anderson Luiz Tedesco[email protected]Sidinei Pithan da Silva [email protected]Paulo Fossatti[email protected]<p>Este artigo trata da educação na contemporaneidade segundo a lógica do diálogo ético entre atores que marcam este tempo presente. Em suas diferentes perspectivas, este diálogo ético e educativo procura cuidar da pessoa e da vida planetária em tempos da cultura do descarte, da globalização da economia e de relações líquidas. Neste artigo, esta reflexão recai sobre o Pacto Educativo Global protagonizado pelo papa Francisco no possível diálogo com Zygmunt Bauman e Edgar Morin em suas diferentes perspectivas éticas e educativas. Todos, contudo, lançam luzes convergentes para o cuidado do ser humano e da vida no planeta em tempos de incertezas e de profundas mudanças que exigem nova ética educativa. Aqui, trabalhamos com o seguinte problema: É possível, a partir do Pacto Educativo Global do teólogo Francisco, estabelecer diálogos éticos e educativos com o sociólogo Zygmunt Bauman e o filósofo Edgar Morin? Para responder a tal questão, temos por objetivo compreender a possibilidade de diálogo ético-educativo entre o Pacto Educativo Global, do papa Francisco, a Globalização e o Mundo descartável, de Zygmunt Bauman, e a Civilização-Planetária, de Morin. Em sua metodologia, trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo bibliográfica-documental e de natureza interpretativa, que se fundamenta em subsídios epistêmicos na teoria da complexidade. Os resultados evidenciam que o Pacto Educativo Global é chamado a fomentar um novo humanismo que promova uma cidadania ecológica em escala planetária, objetivando promover uma perspectiva de globalização com enfoque em uma educação para a ecologia integral, e que a educação sistêmica é chamada a operar com o pensamento complexo. Conclui-se pela continuidade do diálogo entre diferentes atores na consolidação de um Pacto Educativo Global promotor de educação integral.</p>2024-11-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/31985Época y crisis en la narrativa del Pacto Educativo Global: Reflexiones desde la filosofía de la historia | Epoch and crisis in Global Education Compact’s narrative: Reflectios from the philosophy of history2024-08-01T12:14:58-03:00Rodrigo Núñez[email protected]Nathalia Da Costa [email protected]<p>Este artículo propone una reflexión en torno a las nociones de época y crisis en la narrativa del Pacto Educativo Global. Luego de una presentación de los lineamientos generales del Pacto Educativo Global, se busca relevar de qué manera estas nociones suponen una dimensión temporal y establecen un horizonte de experiencia y expectativa, es decir, ofrecen una apertura de posibilidades de acción de cara al futuro.</p>2024-10-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30406El encuentro de Félix Guattari con Juan Luis Martínez: autoría y filosofía del libro | O encontro entre Félix Guattari e Juan Luis Martínez: autoria e filosofia do livro2024-05-03T08:15:23-03:00Leonello Bazzurro[email protected]<p>El presente artículo explora la relación entre el pensamiento del filósofo francés Félix Guattari (1930-1992) y el poeta chileno Juan Luis Martínez (1942-1993). Analizo dos de los temas o problemas que aparecen durante el encuentro entre ellos en el contexto de la visita de Guattari a Chile en 1991: la concepción del autor y la filosofía del libro. Planteo que existe una notoria resonancia y diálogo entre sus posturas críticas de la autoría individual y la concepción del libro tradicional. Exploro, asimismo, sus diferencias productivas, relativas a sus diversos lugares de enunciación (Francia y Chile) y a la radicalidad con que Martínez llevó a cabo su crítica a la autoría individual. Por último, planteo que los libros de artista de Martínez generan una concepción materialista del libro rizoma.</p>2024-10-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/31241Editorial – Félix Guattari y Latinoamérica: Inactualidades de la micropolítica, a 30 años de su muerte | Editorial – Félix Guattari e a América Latina: Inactualidades da micropolítica, 30 anos após sua morte2024-01-31T12:48:33-03:00Léo Peruzzo Júnior[email protected]Jelson Roberto de Olivera[email protected]<p>n/a</p>2024-02-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30407A economia-política da violência e da morte | The political economy of violence and death2023-05-24T22:42:02-03:00Rodrigo Guéron[email protected]<p>O artigo a seguir busca elucidar o conceito de “economia-política da violência e da morte”, que propomos como uma definição possível de fascismo. Trabalhamos com este conceito pela primeira vez no livro<em> A Vingança dos Capatazes. O bolsonarismo como Fascismo </em>(Guéron, 2022). Pretendemos mostrar como a filosofia política de Felix Guattari, sobretudo depois do seu encontro com Gilles Deleuze, foi decisiva para chegarmos a este conceito, isto é, para definirmos isso que compreendemos como um fluxo de violência e morte típico da máquina social capitalista. Violência e Morte que circula de forma imanente, tanto como forma-mercadoria -- como uma forma hiper eficaz de produção de mais valia e lucro, quanto como uma intensa, e atraente economia libidinal.</p>2024-07-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30393Língua e política em Hjelmslev e Deleuze & Guattari: prolegômenos ao conceito de agenciamento | Langue and politics in Hjelmslev and Deleuze & Guattari: prolegomena to the concept of assemblage2023-05-22T11:07:05-03:00Mariana de Toledo Barbosa[email protected]<p>O objetivo principal deste artigo é explicitar a dimensão política da língua e seu papel na montagem do conceito deleuzo-guattariano de <em>agenciamento</em>. Para tanto, é indispensável demonstrar como a criação do conceito de agenciamento depende de componentes forjados com o pensamento de Hjelmslev, o que será feito em dois movimentos: o rastreamento de algumas noções da linguística de Hjelmslev, em seus pontos de consenso e dissenso com Saussure; e a elucidação da operação de incorporação da linguística hjelmsleviana pela filosofia de Deleuze e Guattari, em especial no conceito de <em>agenciamento</em>.</p>2024-10-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30292Ritornelos do futuro: sobre as máquinas rítmicas no capitalismo | Ritornelos del futuro: sobre las máquinas rítmicas en el capitalismo2023-04-21T15:52:35-03:00Felipe Kong Aránguiz [email protected]<p>Neste artigo buscamos delinear uma reflexão sobre a transitoriedade da experiência no capitalismo por meio do conceito de ritornelo, proposto por Guattari e Deleuze. Para isso, recorremos preferencialmente aos textos guattarianos. Os ritornelos são as máquinas rítmicas que temporalizam a experiência, os componentes da passagem tendem à autonomia e adaptabilidade. A partir dessas qualidades, os ritornelos no capitalismo podem ser compreendidos em três núcleos de temporalização: afetivo-doméstico, social-laboral e rizomático-mutante. Entendemos o primeiro como um vínculo afetivo ativado musicalmente que tende a controlar um pequeno território, enquanto o segundo é ativado pela flexibilidade neoliberal e a "escravidão cronográfica" que dela decorre. O terceiro núcleo seria capaz de anular os outros dois numa abertura ao cosmos, ao tempo e ao desejo. Pensando em inovações rítmicas que vão nessa direção, surgiu a ideia da futuritmáquina (Eshun) e seu desenvolvimento no Global ghettotech (Goodman), a fusão de elementos folk com música eletrônica por populações marginais ao redor do mundo. Dessa periferia surgem dois ritmos que rompem a estrutura temporal do pop: a síncope solidificada do reggaeton e o colapso inorgânico do trap. No entanto, as condições algorítmicas que gerem cada vez mais o trabalho e o consumo estendem-se à circulação de ritornelos estéticos. Os algoritmos são ritornelos complexos, pelo que para recuperar a singularidade dos processos estéticos é necessário entrar também num plano de composição algorítmica, intervindo num nível diferente de criação.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30172Félix Guattari em Belém do Pará – 1985: vestígios e efeitos | Félix Guattari in Belém do Pará – 1985: vestiges and effects2023-11-29T13:47:14-03:00Arthur Elias Silva Santos[email protected]Flávia Cristina Silveira Lemos[email protected]Domenico Uhng Hur[email protected]<p>Félix Guattari viajou diversas vezes ao Brasil. Em 1985, saiu do circuito <em>mainstream</em> acadêmico brasileiro e esteve em Belém do Pará, na Região Norte do país. O objetivo deste artigo é discutir a vinda de Félix Guattari à Belém do Pará, no ano de 1985. Como método utilizamos a História Oral e Cultural para descrever e analisar as ressonâncias desta vinda. Analisamos fontes orais e registros de jornais que puderam apresentar passagens do acontecimento Guattari, em Belém. Constatamos que o convite à Guattari foi feito por professores relacionados à Psicanálise que tinham leituras políticas e críticas. Félix ministrou duas conferências: “Movimentos Sociais e Partidos Políticos” e “Desejo e Política”, em um auditório de hotel da cidade. Após esta passagem, inúmeras inflexões foram produzidas e ressonâncias geradas na formação em Psicanálise, em Psicologia, nas Artes, na Cultura e nas resistências políticas, na Cidade das Mangueiras.</p> <p> </p>2024-06-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30162Ecologia do virtual | Ecology of the virtual 2023-04-16T16:48:17-03:00Peter Pál Perbart[email protected]<p>Félix Guattari se referiu a uma « ecologia do virtual ». Essa noção deve ser aprofundada segundo dois eixos. Um, conceitual, cruzando o tema da ecologia mental ou subjetiva de <em>As três ecologias </em>com os funtores de <em>Cartografias esquizoanalíticas. </em>O segundo eixo emerge de contextos concretos no Brasil atual, sobretudo das lutas ameríndias. Deve aparecer, ao final desse percurso, como a dimensão virtual em Guattari ou em outros propicia a abertura de processos heterogenéticos, e suas implicações ecopolíticas.</p>2024-03-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30362Concept and Practice of Dissensus in Félix Guattari’s Ecosophy | Conceito e prática do disenso na ecosofia de Félix Guattari2023-05-08T16:18:19-03:00Patricio Landaeta[email protected]Cristobal Durán Rojas[email protected]<p>Propõe-se uma abordagem da ecosofia de Félix Guattari com base na análise da lógica do dissenso. A hipótese é a seguinte: promover uma prática dissensual é fundamental para um conhecimento ecoetológico que busca a ressingularização da experiência no contexto da crescente homogeneização operada pelo Capitalismo Mundial Integrado (CMI). Como Guattari enfatizou durante sua visita ao Chile, o objetivo da eco-etologia não é a crítica do capitalismo, mas a mobilização de seu confronto ativo. A prática do dissenso, nesse sentido, possibilitaria agir contra os dispositivos homogeneizadores da subjetividade em um momento em que o capitalismo, depois de colonizar o mundo, coloniza também o inconsciente. O artigo trata da formulação do dissenso na visita de Guattari ao Chile em 1991, estabelecendo um contraponto com sua análise nos escritos dos últimos anos; em seguida, analisa a articulação da lógica dissensual na ontologia de Guattari. Por fim, é investigada a função da lógica do dissenso na configuração das instituições sob a perspectiva da transversalidade.</p>2024-01-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/31534A Complexidade e a Transdisciplinaridade como caminho para a Educação Ambiental necessária ao presente | Complexity and Transdisciplinarity as a means to Environmental Education necessary to the present moment2024-05-03T09:01:25-03:00Daniele Saheb Pedroso[email protected]Adriana Massae Kataoka[email protected]<p>Este ensaio teórico propõe que os fundamentos da Educação Ambiental (EA) sejam reavaliados para incorporar a teoria da complexidade como seu pilar central. Essa mudança visa contribuir para que a EA possa lidar de forma mais satisfatória com os crescentes desafios socioambientais globais. <br />A reflexão parte das macrotendências de EA de Layrargues e Lima (2014) que, pautados em critérios político-pedagógicos, classificam a EA em macrotendência conservacionista, pragmática e crítica. A escolha por essa classificação se justifica em função de ser uma das categorizações mais aceitas pelo núcleo orientador da EA brasileira, além de incorporar a EA crítica, que é a macrotendência recomendada pelas políticas de EA no Brasil. Argumentamos que as três categorias, embora úteis, tendem a simplificar a compreensão do ambiente e as abordagens pedagógicas, limitando assim a capacidade de enfrentamento dos problemas socioambientais. O presente manuscrito propõe que a epistemologia da complexidade de Morin seja melhor explorada quando se trata dos fundamentos da EA. Destacam-se alguns aspectos em que a adoção da teoria da complexidade pode promover avanços, incluindo uma reconfiguração das macrotendências da EA, passando de excludentes entre si para complementares, integrando de maneira mais simétrica indivíduo, sociedade, ambiente e natureza. Sugere-se que essa nova perspectiva poderá abrir caminho para novas abordagens no enfrentamento dos problemas socioambientais, incluindo uma ênfase na atuação pedagógica transdisciplinar.</p>2024-11-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/31541Razão e respons-habilidade | Reason and response-ability2024-05-05T17:04:56-03:00Tim Ingold[email protected]Cauê Krüger[email protected]Zoy Anastassakis[email protected]<p>Esse artigo foi apresentado inicialmente em uma comunicação oral no congresso <em>Think Global, Act Local</em>, em 2023. Nele, argumento pelo papel radical das artes de mudar o próprio significado e propósito da educação: ao invés da transmissão eficiente de conhecimento dos professores de uma geração aos estudantes da próxima, a educação é vista como uma jornada interminável de descoberta na qual professores e estudantes embarcam juntos, tomados não pelo ideal humanístico da melhora progressiva, mas pela paixão de buscar a verdade do que é real e presente no mundo. Ao invés de educar estudantes na matéria da arte, aqui são as práticas de arte que educam. Nesta jornada para levar os estudantes a estabelecer um diálogo contínuo com o mundo em si mesmo, sustentando a possibilidade de atentar para as coisas ou seres a serem encontrados lá, responder à presença delas e explorar as condições de coexistência com elas, os conceitos de respons-habilidade e sobcomuns são apresentados e seus efeitos para a construção efetica da democracia e da sustentabilidade destacados.</p>2024-06-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/31372Gender and Feminist Philosophies: philosophical insurgencies | Gênero e Filosofias Feministas: insurgências filosóficas2024-03-14T09:50:09-03:00Graziela Rinaldi da Rosa[email protected]<p>Gênero e Filosofia é um tema que por muito tempo foi considerado não filosófico. Problematizar as relações de gênero foi historicamente feito de forma privada, como estudos pessoais, da mesma maneira que ocorria com estudos de histórias de vida e ideias de filósofas. Mesmo com muita dificuldade para acessar obras de filósofas, tivemos pioneiras professoras e pesquisadoras brasileiras que se posicionaram em um campo hostil e machista, mostraram que o tema gênero era sim um tema filosófico e que havia/há mulheres filósofas. No entanto, não podemos falar de gênero na Filosofia sem reconhecer que foi a partir das críticas feministas que tais reflexões foram endossando (mesmo que lentamente) os estudos de gênero na Filosofia. Nesse texto, busca-se valorizar as filosofias feministas e analisar como o tema gênero foi sendo inserido, valorizando as pioneiras que, a partir do início dos anos 2000, começaram a propor eventos, publicações, grupos de estudos e outras atividades no Brasil, antes mesmo de termos grupos de trabalho que tratam o tema de gênero e as histórias de vida e pensamentos de mulheres na Filosofia na Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF). Tais ações precisam ser lembradas em estudos, pesquisas, publicações e eventos sobre epistemologias feministas, gênero e Filosofia. Denunciar os preconceitos de gênero, o machismo e o patriarcado em nossas pesquisas e aprender a valorizar os estudos de gênero na Filosofia e a contribuição dos estudos feministas para essa área do conhecimento ainda se faz necessário. Estudar e pesquisar o pensamento de mulheres filósofas é também contribuir para uma sociedade não machista, não patriarcal, pois na medida que temos mais obras publicadas sobre o pensamento de mulheres, mais se aprenderá a valorizar as mulheres nas diferentes sociedades.</p> <p> </p>2024-11-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30658O des-umano: Tentativa de transcender o humano imanentemente | Lo in-humano: Tentativa para trascender lo humano inmanentemente 2023-12-05T23:17:38-03:00Mikel Varela Pequeño[email protected]<p>Pensar lo humano hoy exige un análisis del legado epistemológico y ontológico del humanismo moderno, cuyos postulados fundacionales aún siguen vigentes. La idea de lo humano que se esté manejando en cada marco socio-histórico concreto actúa a modo de ideal normativo, determinando qué cuerpos y subjetividades se acomodan a las coordenadas de la inteligibilidad y cuáles quedan al margen. Este hecho exige, en primer lugar, revelar, desvelar, mostrar las costuras sobre las que las diversas formas del humanismo moderno han tejido las narrativas que legitiman y naturalizan <br />las concepciones unidimensionales y excluyentes de lo humano. Asimismo, se presentará una suerte de tentativa postfundacional con la voluntad de mostrar la senda intelectual que podría orientar en el objetivo de generar concepciones dinámicas y abiertas de lo humano. En definitiva, se defenderá el <em>pensamiento sustractivo</em> (inmanente, postacontecimental, material, procesual, secuencial, relacional, afirmativo, creativo) como medio para <em>trascender lo humano inmanentemente</em>.</p>2024-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/31213Patriarcado, género y violencia: hacia una nueva masculinidad en bell hooks | Patriarcado, gênero e violência: para uma nova masculinidade em bell hooks 2024-01-26T10:45:22-03:00Brais González Arribas[email protected]<p>Tomando o pensamento de bell hooks como fio condutor de reflexão e análise, este artigo estuda o patriarcado como uma estrutura ideológica que promove e legitima várias formas de violência, como a opressão e a discriminação sexista. Argumenta-se igualmente que a violência patriarcal não se dirige apenas às mulheres, mas também aos homens, uma vez que as identidades de género tradicionais que são encorajados a assumir fomentam atitudes e valores tóxicos. Para erradicar a violência sexista e construir uma sociedade mais justa e igualitária, defende-se que são necessárias novas subjectividades de género alternativas, descolonizadas da ideologia patriarcal. Neste sentido, estuda-se a proposta de hooks de construção de uma nova masculinidade mais solidária, compreensiva e afável do que a tradicional.</p> <p> </p> <p>Palavras chave: patriarcado, gênero, violência, novas masculinidades</p>2024-05-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/31302Editorial – Direito dos Animais: ética, senciência e o fim do Antropocentrismo | Editorial – Animal Rights: Ethics, Sentience, and the End of Anthropocentrism2024-02-25T10:25:39-03:00Léo Peruzzo Júnior[email protected]Jelson Roberto de Olivera[email protected]2024-03-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30456Non-reflective consciousness and our moral duties to non-reflective animals | Consciência não-reflexiva e nossos deveres morais para com animais não-reflexivos2023-06-11T16:54:22-03:00Bernardo Aguilera[email protected]<p>Muitos filósofos e cientistas sustentam que os animais podem ser conscientes em virtude de possuírem representações perceptivas de primeira ordem, enquanto sustentam que a posse de capacidades representacionais de ordem superior não é necessária para a consciência. Neste artigo defendo esta tese, mas defendo que ela revela que existem dois tipos de consciência que dependem se alguém é capaz de representações de ordem superior ou não. Chamo esses dois tipos de consciência de consciência reflexiva e consciência irrefletida, respectivamente. Sendo a consciência determinante para a atribuição de estatuto moral aos animais e para a determinação dos nossos deveres morais para com eles, a distinção entre estes dois tipos de consciência acaba por ter importantes implicações normativas. Na última parte deste artigo, argumento que nossos deveres morais para com os animais com status moral são geralmente mais fortes quando surgem de animais reflexivos do que quando surgem de animais não reflexivos.</p>2024-10-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/31438Dialogues on Human Enhancement: An Interview with Nicholas Agar | Diálogos sobre melhoramento humano: entrevista com Nicholas Agar 2024-04-02T10:33:53-03:00Murilo Mariano Vilaça[email protected]Murilo Karasinski[email protected]Léo Peruzzo Júnior[email protected]<p>Nesta entrevista, o filósofo Nicholas Agar responde a questões sobre seu livro mais recente, Dialogues on Human Enhancement. Agar comenta sobre o desafio de escrever um livro em forma de diálogo, como foi o processo envolvendo seus estudantes e a relevância de utilizar um método antigo de fazer filosofia. Além das tecnologias genéticas, Agar aborda tecnologias digitais e as tecnologias de interface cérebro-máquina (BCIs). Ele ainda reflete sobre o que significa ser humano numa sociedade tecnológica como a atual.</p>2024-06-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/31517Resenha: Caeiro, António de Castro. O que é a filosofia? Lisboa: Tinta-da-China, 2023, 376p. | Review: Caeiro, António de Castro. O que é a filosofia? Lisboa: Tinta-da-China, 2023, 376p.2024-04-29T18:58:24-03:00Joaquim Pinheiro[email protected]<p>Resenha.</p>2024-07-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30841Resenha: OLIVEIRA, Jelson. Moeda sem efígie: a crítica de Hans Jonas à ilusão do progresso. Curitiba: Kotter, 2023, 184p. | Book review: OLIVEIRA, Jelson. Moeda sem efígie: a crítica de Hans Jonas à ilusão do progresso. Curitiba: Kotter, 2023, 184p. 2023-10-09T12:14:04-03:00Lucas Miguel Gonçalves Bugalski[email protected]<p>Trata-se da resenha da obra Moeda sem efígie: a crítica de Hans Jonas à ilusão do progresso. Curitiba: Kotter Editorial, 2023, 184p, de Jelson Oliveira. </p>2024-01-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30161L’Aurora del sebastianismo: le fonti profetiche dell’encuberto | The dawn of Sebastianism: the prophetic sources of encobert2023-03-12T15:35:11-03:00Gian Luca Potestà[email protected]<p>La genesi dottrinale del sebastianismo è spesso riportata completamente all’interno della cultura popolare portoghese: si ritiene che D. João de Castro, inventore della leggenda del re redivivo, avrebbe rimodellato la figura dell’Encuberto assumendola dalle <em>Trovas </em>di Bandarra, calzolaio di Trancoso. In verità, la retorica dell’Encuberto risulta diffusa nella penisola iberica ben prima delle <em>Trovas</em>. D. João stesso ne segnala altri due “preannunci”, nel Vespertilio profetizzato da Arnaldo da Villanova e nel Sol obscuratus dell’Oracolo di Cirillo. Più in generale, l’articolo intende contribuire alla conoscenza della vasta biblioteca profetica e messianica di D. João, e mostrare così che la leggenda di D. Sebastião nasce e si sviluppa alla confluenza di molteplici tradizioni circolanti nell’Occidente europeo a partire dall’Alto Medioevo.</p> <p><strong>Resumo</strong></p> <p>A gênese doutrinária do sebastianismo é muitas vezes traçada inteiramente na cultura popular portuguesa. Nessa perspectiva, acredita-se que D. João de Castro, inventor da lenda do rei redimido, reformulou a figura do Encuberto retirando-a das Trovas de Bandarra, sapateiro de Trancoso. Na verdade, a retórica do Encuberto está difundida na Península Ibérica muito antes das Trovas. O próprio D. João aponta dois outros "pré-anúncios", no Morcego profetizado por Arnau de Vilanova e no Sol obscuratus do Oráculo de Cirilo. Em termos mais gerais, o artigo pretende contribuir para o conhecimento da vasta biblioteca profética e messiânica de D. João e, assim, mostrar que a lenda de D. Sebastião nasceu e se desenvolveu na confluência de múltiplas tradições que circulavam na Europa Ocidental desde o início da Idade Média.</p> <p> </p>2024-02-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30094Giordano Bruno e o discurso da Fortuna | Giordano Bruno and Fortune’s Discourse2023-12-03T10:49:53-03:00Luiz Bombassaro[email protected]<p>No diálogo <em>Spaccio de la bestia trionfante</em> [<em>Expulsão da besta triunfante</em>], publicado em Londres, em 1584, Giordano Bruno apresenta “as sementes da sua filosofia moral”. Após ter apresentado e discutido sua reforma ontológica, cosmológica e epistemológica nos diálogos precedentes, Bruno pretende elaborar uma consequente proposta reforma moral, política e religiosa da sociedade europeia de seu tempo. Com o objetivo de mostrar como Bruno elabora essa sua proposta, após reconstruir brevemente o horizonte histórico-conceitual que orienta o pensamento do Nolano a respeito do tema, apresento aqui a tradução de uma das passagens mais significativas desse seminal e provocativo diálogo, o discurso da Fortuna.</p>2024-02-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30082Democracia, amizade, serenidade: Aristóteles entre Weil, Vaz e Bobbio | Democracy, friendship, serenity: Aristotle among Vaz, Weil and Bobbio2023-11-04T12:07:40-03:00Marcelo Perine[email protected]Paulo Raphael Oliveira Andrade[email protected]<p>O artigo propõe uma interlocução de três pensadores contemporâneos do campo da filosofia política sobre o conceito de democracia, Lima Vaz (1921-2002), Eric Weil (1904-1977) e Norberto Bobbio (1909-2004), confrontado com a concepção aristotélica da amizade política sustentada pela benevolência (<em>eúnoia</em>) e pela concórdia (<em>homónoia</em>) entre todos os cidadãos. A reflexão final sobre a serenidade, definida por Bobbio como a “mais impolítica das virtudes”, inscreve o presente artigo nas homenagens a Antonio José Romera Valverde pela sua longa e fecunda carreira acadêmica.</p>2024-01-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnathttps://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/30112A recepção da filosofia platônica nas alegorias de Erasmo de Rotterdam | The reception of platonic philosophy in Erasmus of Rotterdam’s allegories 2023-03-09T17:21:11-03:00Sidnei Francisco Nascimento[email protected]<p>Erasmo de Rotterdam (Desiderius Erasmus Roterodamus) escreveu o Adágio 2201, que se intitula <em>Os Silenos de Alcibíades</em> (em latim <em>Sileni Alcibiadis</em>), elaborado a partir do diálogo de Platão o <em>Banquete</em>, 215 a – 215 b. O humanista destaca o momento quando Alcibíades toma a palavra e faz um elogio a Sócrates exaltando sua sabedoria, consagrando a filosofia de Platão, em particular aquela que inclui os diálogos essencialmente religiosos e morais, menos os cosmológicos e metafísicos. O seu interesse pela filosofia platônico-socrática, em especial pelo elogio que Alcibíades fez a Sócrates, incluía uma concepção de mundo “às avessas”, porque se desdobrava na dialética entre a aparência e a realidade, o visível e o invisível, o exterior e a interioridade, a falsidade e a verdade.</p>2024-03-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editora Universitária Champagnat