TY - JOUR AU - Sales, Márcio PY - 2012/05/04 Y2 - 2024/03/28 TI - Foucault, O Sobrinho de Rameau e a parrhesía: da verdade da loucura à loucura da verdade JF - Revista de Filosofia Aurora JA - Rev. Filos. Aurora VL - 24 IS - 34 SE - Fluxo contínuo DO - 10.7213/revistadefilosofiaaurora.6166 UR - https://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/7532 SP - 313-331 AB - Em seus últimos cursos no Collège de France, Foucault dedica uma atenção especial ao conceito de parrhesía. Trata-se de uma experiência viva na cultura greco-romana, que ele analisa em meios às técnicas de produção dos modos de subjetivação. No ensaio de si, como forma de cuidado de si, os antigos submetiam a vida à prova por meio do exercício corajoso da verdade. A parrhesía é, pois, o dizer-verdadeiro que faz da vida um campo de experimentação. No contexto dessas análises, Foucault não cessa de se referir às suas obras anteriores e de situá-las a partir dos problemas que se ocupa na presente ocasião. É assim que inscreve seus outros trabalhos na temática da subjetividade e da verdade. Acompanhando esta releitura, arrisco aqui uma aproximação, bastante pontual, entre a noção de parrhesía e o livro O Sobrinho de Rameau, de Denis Diderot, a partir da abordagem deste texto feita por Foucault em História da loucura. ER -