@article{Pellejero_2013, title={Aquém da biopolítica: a parte (sem parte) de Jacques Rancière}, volume={25}, url={https://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/499}, DOI={10.7213/aurora.25.037.DS02}, abstractNote={<span>Aquem da biopolitica têm pelo menos dois sentidos quando nos aproximamos da obra de Jacques Rancière. Refere, por um lado, o enclausuramento da política no domínio do que ele denomina de policia, por parte de certas formas da filosofia contemporânea, a conta de uma relação de uma copertença entre o poder e a vida que daria conta do funcionamento das sociedades modernas — nesse sentido, aquem significa uma insuficiência na colocação da questão, o fato de reduzir o problema da política à questão das relações de poder1. Mas aquem da politica refere, por outro lado, a postulação contra-intuitiva da política enquanto processo específico, aquém de toda a partilha policial do sensível, isto é, da política entendida enquanto administração efetiva do comum, seja sob suas figuras históricas hegemónicas, seja sob as suas formas menores emergentes — nesse sentido, aquem diz respeito a um espaço transcendental no qual é possível continuar a colocar a questão da emancipação universal além de qualquer superstição historicista, mas também além de qualquer tentativa de redução da política à ética. Explorar o alcance e os limites desses dois sentidos da reserva crítica de Rancière em relação à questão da biopolítica é o modesto objeto deste artigo.</span>}, number={37}, journal={Revista de Filosofia Aurora}, author={Pellejero, Eduardo}, year={2013}, month={maio}, pages={35–55} }