@article{Valverde_2020, title={Utopismo e antiutopismo, em Bloch e Jonas}, volume={32}, url={https://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/26739}, DOI={10.7213/1980-5934.32.057.DS05}, abstractNote={<p>Aos quarenta anos de <em>O Princípio Responsabilidade</em>, de Hans Jonas, o ensaio1 procede à sondagem exploratória e à análise da tensão ético-política acerca das concepções de utopia e de antiutopia, dispostas e posicionadas pelas filosofias blochiana e jonasiana. Se para Bloch o que tem movido — e, por certo, seguirá movendo — a humanidade recebe sua identidade da <em>docta spes</em> (a esperança compreendida), sob a forma utopia concreta, fundada na ontologia do "ainda-não consciente"; para Jonas, ao contrário, é necessário suplantar a mentalidade utópica, sobremaneira a tecnológica, derivada e executora do projeto baconiano, de modo a facilitar a consolidação da ética da responsabilidade destinada à civilização tecnológica. Se uma posição ético-política finda por interrogar a outra, intenciona-se a explicitação crítica de ambas argumentações, que poderá fornecer alguns elementos de compreensão do problema. A hipótese subjacente aponta para a parte mais vulnerável de <em>O Princípio Responsabilidade</em>, os capítulos V e VI, em que ocorrem a crítica jonasiana à utopia de pressupostos derivados da filosofia marxista, sintetizados e atualizados em <em>O Princípio Esperança</em>, de Ernst Bloch.</p>}, number={57}, journal={Revista de Filosofia Aurora}, author={Valverde, Antonio}, year={2020}, month={dez.} }