“Espaço público de propriedade privada”? Estudo sobre espaços privados abertos ao usufruto coletivo em Curitiba-PR.
Resumo
Dada a dificuldade das administrações municipais em ofertar espaços públicos que abriguem a ampla diversidade de demandas da sociedade, a iniciativa privada tem sido cada vez mais provocada em sustentar essa necessidade vital para as cidades. “Espaços públicos de propriedade privada” constituem-se em domínios privados que se abrem ao usufruto coletivo e são uma das possibilidades de se atender a tal apelo. Tais soluções podem ser identificadas no âmbito jurídico municipal brasileiro, instigando a criação de novos tipos de espaços públicos. O intuito dessa pesquisa é promover uma reflexão sobre a pertinência e a sustentabilidade da criação desses espaços na cidade contemporânea. Para tanto, mediante observação direta de usuários e atividades, compara-se um espaço público e três “espaços privados abertos ao usufruto coletivo”, na cidade de Curitiba-PR. Como resultados, identificou-se que o espaço público contempla maior variedade de usos e perfis de pessoas enquanto o espaço privado, quando mais controlado, instiga prejuízos no acesso e na sua plena e irrestrita utilização.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Gestão Urbana
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. Todos os artigos são publicados online e em acesso aberto, sob licença Creative Commons Atribuição (by). A revista urbe permite o acesso, arquivamento e divulgação irrestritos da versão final publicada do artigo, e não autoriza o arquivamento e divulgação das demais versões anteriores à sua publicação.