Múltiplas contingências e o processo de adaptação estratégica

Authors

  • Paulo Hayashi Junior

DOI:

https://doi.org/10.7213/rebrae.v2i1.13433

Keywords:

Estratégia. Ambiente. Múltiplas contingências. Adaptações. Cooperação

Abstract

O artigo procura delinear de maneira exploratória um esboço acerca das múltiplas contingências que envolvem o processo de adaptação estratégica. Esse processo fica comumente restrito à díade organização/ meio ambiente externo. Todavia, há muitas outras adaptações que estão envolvidas e que não costumam vir à tona nos estudos estratégicos, tais como, por exemplo, as adaptações do indivíduo, da organização e do próprio ambiente ex-ante e ex-post. Dois frameworks são propostos para tentar integrar o corpo teórico para pesquisas futuras e entrelaçamento com outras teorias, principalmente as relacionadas com a complexidade de Morin e Luhmann. É importante destacar que com as múltiplas contingências o processo estratégico e o de aprendizagem se tornam tão imbricados um no outro que as múltiplas adaptações podem ser vistas sob o ponto de vista de múltiplas aprendizagens. Assim, a estratégia não é um processo isolado que, cada vez mais, depende da negociação e da coordenação da construção de múltiplos ambientes criados pelos seus atores.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ANSOFF, I. Critique of Henry Mintzberg’s. The design school: reconsidering the basic premises of strategic management. Strategic Management Journal, v. 12, n. 4, p. 449-461, 1991.

BACHELARD, G. A psicanálise do fogo. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

CONNER, K. A historical comparison of resource-based view and five schools of thought within industrial organization economics: do we have a new theory of the firm. Journal of Management, Greenwich, v. 17, n. 1, p. 121-154, 1991.

CONNER, K.; PRAHALAD, C. K. A. Resource-based theory of the firm: knowledge versus opportunism. Organization Science, Providence, v. 7, n. 5, p. 477-501, 1996.

COOPER, R. The open field. Human Relations. New York, v. 28, n. 11, p. 999-1017, 1976.

DRUCKER, P. F. Introdução à administração. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1984.

ESSER, K. et al. Systemic competitiveness: new governance patterns for industrial development. 2. ed. London: Frank Cass, 1996.

HALL, R. Organizations: structure and processes. 2. ed. Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall, 1982.

HATCH, M. J. Organization theory: modern, symbolic, and postmodern perspectives. 3. ed. New York: Oxford University Press, 1997.

MEYER-STAMER, J. Systemic competitiveness revised. Working Paper Mesopartner Electronic Document, New York, v. 15, n. 3, p. 515-520, 2005. Disponível em: <http://www.mesopartner.com/publications/Systemic_revisited.pdf>. Acesso em: 6 dez. 2008.

MINTZBERG, H. et al. The strategic concept I: five Ps for strategy. California Management Review, v. 30, n. 1, p. 11-24, 1987.

MINTZBERG, H. et al. The design school: reconsideration of the basic premises of strategic management. Strategic Management Journal, New York, v. 11, n. 3, p. 38-48, 1990.

MINTZBERG, H. et al. Learning 1, planning 0 (reply to Igor Ansoff). Strategic Management Journal, New York, v. 12, n. 4, p. 38-49, 1991.

MINTZBERG, H. et al. Criando organizações eficazes. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1995.

MINTZBERG, H. et al. Safári da estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.

PORTER, M. E. What is strategy? Harvard Business Review, New York, v. 12, n. 4, p. 61-78, 1996.

WHITTINGTON, R. Strategy as practice. Long Range Planning. London, v. 29, n. 5, p. 57-64, 1996.

WHITTINGTON, R.; JARZABKOWSKI, P.; MAYER, M. Taking strategy seriously: responsibility and reform for an important social practice. Journal of Management Inquery, New York, v. 12, n. 4, p. 48-55, 2003.

WILLIAMSON, O. E. The economic institutions of capitalism. 2. ed. New York: Free Press, 1987.

WILLIAMSON, O. E. Organizational theory: from Chester Barnard to the present and beyond. 2. ed. New York: Oxford University Press, 1995.

WILLIAMSON, O. E. Why law, economics and organization? Berkeley: University of California, 2000.

WILSON, E. Consiliência: a unidade do conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Câmpus, 1994.

WRIGHT, P. et al. Administração estratégica: conceitos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

Downloads

Published

2009-07-18

How to Cite

Junior, P. H. (2009). Múltiplas contingências e o processo de adaptação estratégica. REBRAE, 2(1), 75–81. https://doi.org/10.7213/rebrae.v2i1.13433

Issue

Section

Articles